Tem muitos aspectos que influenciam o nosso jeito de ser e lidar com cada situação: a criação pelos pais (o modelo que tivemos em casa) tem um grande peso, as tradições, crenças, valores, o tipo de vida que temos e onde moramos; enfim a nossa personalidade. Aqui em casa sempre conversamos sobre os valores que acreditamos e consideramos importantes passarmos para nossos filhos.
Mas vivo me perguntando: Que tipo de mãe eu sou?
Agora que moramos aqui e cuido dos meus filhos praticamente sozinha, sem ajuda e apoio de babá, empregada ou familiares (que tê-los por perto, faz a diferença nem que seja para dar um oi no final de semana, ligar e saber que estão pertinhos) percebo que tem dias que carrego um peso: por um lado em querer fazer o melhor, abraçar o mundo, ser a melhor mãe do mundo; por outro em me sentir tão frágil para dar conta de tanta coisa. O que percebo é que há presença constante de preocupação, em querer ser superprotetora (que nada aconteça) e algumas vezes controladora demais. Ainda assim, com a ajuda do meu marido, tento encontrar um equilíbrio entre todos os tipos de mães: amorosa, paciente, dedicada, preocupada, controladora, desencanada, divertida, ocupada, presente, companheira, ausente, entre outras. Mas confesso que nem sempre consigo...
Às vezes o que me conforta é saber que todas as mães tem suas preocupações, ficam se questionando, tentando ser a melhor e que não há mãe perfeita! Sei que hoje me esforço para fazer de tudo um pouco para que meus filhos cresçam felizes, com boas lembranças, para um dia falarem a respeito do tipo de mãe que tiveram quando eram crianças! Só assim saberei como fui realmente!
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