Para finalizar...

Então que de uma hora para outra me animei novamente e me deu uma vontade imensa de continuar escrevendo no blog. Quanto tempo isso vai durar? Sei lá. Mas o que sei é que não posso deixar de finalizar o registro dessa viagem maravilhosa que fiz com meus filhos.

Além do mais outros assuntos estão em meu pensamento e estou coçando as mãos para arrumar um tempo para escrever e compartilhar com todas vocês. Porém, antes que isso aconteça quero contar um pouco sobre os aspectos marcantes da viagem realizada para a Suíça. Através das fotos tenho a pretensão de expor curiosidades e alguns acontecimentos.



Adorei passear pela cidade de Uzwil. Uma cidade pequena localizada na Suíça e que apresenta grande área verde. Lembra muito uma cidade do interior. Um aspecto bastante relevante foi o fato de ver construções diferentes entre as casas. Além disso, era muito comum encontrarmos a bandeira da Suíça pendurada nos jardim e janelas das casas. Total sentimento de patriotismo.



Entre muitos passeios realizados a pé com as crianças observamos os jardins das casas, a beleza e diversidade na natureza. Encontramos uma variedade de árvores e frutos. 



Entre os passeios realizados, um deles foi de trem para uma cidade próxima e bastante conhecida na redondeza: St. Gallen. Só o fato das crianças irem de trem de dois andares para a cidade foi uma grande diversão. Fiquei encantada com a bela paisagem durante todo o caminho, muita área verde, casas com belas construções, montanhas e pontes. 



St. Gallen é uma cidade conhecida mundialmente por seus bordados, pelo patrimônio da humanidade estabelecido pela Unesco e pela Universidade. 

O marco mais famoso de St.Gallen é a catedral barroca, ligada à biblioteca da abadia. Além disso, possui um enorme pátio no qual é surpreendente ver o número de pessoas que sentam e brincam nesse espaço.



Após conhecermos os principais pontos turísticos na cidade de St. Gallen com um olho nas crianças e outro em toda a beleza a nossa volta era hora de voltar para a estação de trem. Entre uma rua e outra tivemos a sorte de passarmos pela que apresenta um tapete vermelho. Vocês já imaginaram uma rua totalmente forrada. Pois em St. Gallen foi realizado um projeto pelo artista Pipilotti Rist e pelo arquiteto Carlos Martinez, no qual resolveram cobrir tudo com um enorme carpete vermelho. A idéia era reproduzir, no espaço público, uma gigantesca sala de estar, de forma a transformar um centro financeiro em uma área agradável para as pessoas. E vocês não imaginam a sensação gostosa que deu andar por uma rua forrada. Sabem um piso emborrachado num parquinho, pois bem era isso que parecia... Diferente, chamativo.... Um projeto chamado Stadtlounge.



Além dos pequenos passeios realizados pelas cidades de Uzwil, Wil e St. Gallen o que valeu mesmo foi possibilitar o encontro entre amigos. Um presente para mim. Um momento de fortalecer vínculo entre as crianças, entre nossos filhos. Eles aproveitaram tanto juntos, tornando-se verdadeiros amigos e cúmplices. 



Lógico que não deixaram o pequeno Lucas de fora. Divertido foi o dia no qual o mais velho teve a idéia de colocar uma espada e um chapéu no pequeno. Todos curtiam ao máximo a companhia dele.



Agora, o que faltou? O que vimos apenas de relance foi o maravilhoso Bodensee. Tanto na ida como na volta tivemos a oportunidade de passarmos por perto do famoso e esplêndido lago Constança. Para quem nunca ouviu falar é um lago atravessado pelo rio Reno e situado na fronteira da Alemanha com a Ástria e a Suíça. O terceiro maior lago da Europa Central. Uma paisagem vasta, uma sensação boa, muito boa e que dá vontade de ficar por lá. 

Lógico que é bom voltar de uma viagem com gostinho de quero mais. Da próxima vez, não perderei por nada parar no lago para aproveitar tudo que há em volta.

E que venham muitas e muitas viagens. Pois sem dúvida viajar e conhecer novos lugares ampliam os horizontes, possibilitam o conhecer, um novo olhar sobre a vida, para a vida. 
Valeu, valeu muito!!!!!!!!!!

Foto do Bodensee: fonte google
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Amigos da natureza

Quando combinamos tudo da viagem lembro como se fosse ontem minha querida amiga perguntando se me importava de não fazermos grandes passeios. Na hora lógico que falei que não me importava, já que estava indo para a casa dela para ficarmos juntas, para nossos filhos aproveitarem o tempo para brincarem muito juntos. 

Não tinha como não considerar meus três filhos, pequenos, porém numerosos e minha amiga com seus dois filhos. Não daria para sairmos todos juntos num único carro, a não ser que fosse num micro ônibus... hahahaha  

Sendo assim, combinamos que iríamos passear muito a pé com as crianças e utilizar o trem. Quer diversão maior do que essa para as crianças? 

Não me importei, pois o que queria mesmo no momento era mudar um pouco a minha rotina e curtir, curtir muito a companhia da minha querida grande amiga.

No entanto, por mais que tenham brinquedos, espaços na casa para as crianças brincarem, tem hora que não dá, acabam pedindo um passeio. Faz-se necessário uma caminhada, um ar puro e diferente para todos. A mamãe aqui também queria conhecer, observar a paisagem que estava em volta, a construção das casas e tudo de mais simples, novo que pudesse fazer parte da viagem.

Então, que entre uma conversa e outra, logo minha amiga falou da floresta que fica perto da casa dela e, juntamente com a mesma um belo espaço para as crianças brincarem. Ficamos curiosos e fomos até lá, por sinal mais de uma vez... 

Nem preciso dizer o quanto as crianças amaram esse espaço e esse passeio. Eles amam a natureza e tudo que envolve essa paisagem. Desde ver bichinhos, flores, folhas e jogar pedrinhas nas poças de água. Por sinal, jamais esquecerei da cena da minha amiga ensinando o Thomas a jogar pedrinhas nas poças. Na primeira vez ele ignorou total, mas na segunda vez não é que fez questão de parar de poça em poça para jogar as pedrinhas. Um lindo! Coisas simples da vida e deliciosas de se fazer na infância.

Realmente o caminho da floresta é encantador e o espaço para as crianças brincarem também. Sabem um espaço totalmente adaptado, elaborado com a maioria das coisas encontradas na própria natureza, na própria área verde, pois é... Foi tudo isso que encontramos e que surpreendeu os meus filhos. Nem sempre elas precisam de espaços totalmente estruturados, com mega construções. 

Elas precisam de tão pouco... 

Acompanhem através das fotos!



O caminho para entrarmos na floresta....

Já imaginaram você numa cidade e de repente entrar numa floresta, num espaço somente de área verde, de ar puro? Pois foi isso que aconteceu. Parecia que estávamos muito distante das casas, de tudo da cidade.



Muitas árvores, muitos frutos e flores. De repente, um espaço escuro, entre grande troncos localizamos o parque, ou melhor, o espaço totalmente adaptado para as crianças e para muitos adultos, pois juro que deu vontade de brincar. Lembrei das coisas simples da minha infância. Vejam os balanços. Uma maneira de voltarmos a ser crianças, só que dessa vez junto com os filhos. Tem coisa melhor?



Já imaginou produzir sons numa floresta, num espaço escuro, fechado por uma área verde? Thomas passou boa parte do tempo batendo, ouvindo os sons que produziam...



Um espaço para sentarem, para fazerem uma fogueira.... Impressionante como o espaço foi pensado e estruturado para atender o encontro entre crianças. Tanto que sugere e favorece um belo piquenique ou mesmo uma comemoração de aniversário. Olhem só que idéia boa. Quando que faríamos um aniversário na floresta? Pois bem, minha amiga fará o aniversário do filho nesse lugar. 



Brincar com elásticos entre os pregos. Sabem aquela brincadeira do elástico nos pés, pois essa lembra bastante.



Gangorra adaptada com troncos e pedaço de madeira. Vejam só que alegria...



Várias caixas com elementos da natureza. Meus filhos fizeram questão de trazerem pedras para casa. Eram pedras brancas, lisas e possíveis de serem pintadas.



Uma cabana, uma tenda...



Uma cabana coberta com lugares para todos sentarem...



Mais um brinquedo no qual basta subir as moedas e vê-las descendo girando, girando...

P.S: Peço desculpas pelas fotos, mas considerem que estava escuro no dia e que estávamos cercados pelas grandes árvores. Parecia até uma caverna... Será que é por isso que os meninos gostaram tanto?
     
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Ainda é tempo...

Viajar com criança pequena não é uma tarefa fácil e simples quando se pensa na quantidade de coisas que são necessárias. Precisamos pensar nas roupas, considerando a estação e todos os apetrechos que são utilizados diariamente como fraldas.


A viagem para a Suíça foi mais tranqüila, pois não precisei levar toalhas de banho, roupas de cama que ocupam um espaço considerável na bagagem. Por sorte minha amiga emprestou tudo isso para nós.

No entanto, levei o berço desmontável para o Lucas. De tudo, a única coisa que não havia conversado com ela durante o planejamento da viagem foi a respeito de como seria o banho do Lucas, já que seria inviável levar uma banheira ou mesmo um balde. Mas já tinha em meu pensamento que o mesmo tomaria banho junto comigo. O que já fiz e acredito ser possível em casos extremos.

Logo quando chegamos foi dada uma solução rapidamente. Minha amiga apareceu com um balde, o que chamam de ofurô. Mesmo estando no terceiro filho, ainda não tinha experimentado essa situação, apesar de já ter lido muita coisa a respeito sobre as diferenças entre o banho de banheira e de balde, sobre as sensações que possibilita ao bebê.

Mas nunca é tarde, não é mesmo? Lucas passou a tomar banho no balde e simplesmente adorei o jeitinho dele na água. Ficou quietinho, tranqüilo e gostou bastante. Lógico que pensei que não caberia por conta de todas suas dobras. Ohhhh! 

O mais interessante de tudo foi que os meus outros filhos se interessaram e fizeram questão de experimentarem. Thomas com 2 anos coube também no balde e se divertia todo dia. Felipe, apesar de ficar um pouco apertado, também gostou e pediu mais de uma vez. Algo diferente para eles, uma sensação gostosa e possível...




Sendo assim, rapidamente a solução para o banho do Lucas foi resolvida. Thomas e Felipe brincavam um pouco dentro do balde (nem todos os dias) e depois finalizavam o banho com o chuveiro.

Outro pensamento que surgiu foi a respeito da quantidade de coisas que acreditamos serem necessárias para vivermos, para viajarmos. Levei um tanto de roupas para os meninos, porém como estávamos tendo dias de calor, levei somente uma calça e uma blusa leve de manga comprida para cada um. Logo pensei que seria impossível permanecer mais dias na casa dela, permanecer sem comprar roupas de frio para os meus filhos. 

No entanto, também arrumamos uma solução pegando blusas emprestadas dos filhos dela e lavando as roupas dos meus filhos, já que não havia uma quantidade suficiente de troca. Mas pra tudo se dá um jeito, não é mesmo?

Eles não passaram frio. Ficaram bem e de maneira alguma se importaram em usarem a blusa mais de uma vez, em dias seguidos. De lavar a blusa e usarem novamente a mesma. Logo, fica o pensamento de que muitas vezes temos muito mais do que realmente precisamos... do que se faz necessário para o dia a dia.

E a viagem, em termos de bagagens, da demanda de tudo foi resolvida muito bem. Quanto a fralda dos meninos havia levado também. No entanto, após a decisão de estendermos a viagem de uma semana para duas foi necessário comprarmos mais fraldas. Aí sim levamos um susto, pois nos deparamos e só confirmamos o quanto a vida é cara na Suíça. Avaliem só que o mesmo pacote que pago na Alemanha 9 euros, na Suíça custou 19 francos suíços. Um absurdo, não? Praticamente seriam 15 euros.

Mas em relação a fralda, não daria para dar outro jeitinho. Tive mesmo que comprar, mesmo ficando de boca aberta com a diferença de preços. 

Lugares diferentes, moedas diferentes, faz-se necessário uma adaptação...
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Uma viagem: tantos pensamentos e mudanças



Aqui estou novamente, após um longo período longe do meu blog, dos blogs das amigas. Voltei! Agora, mais leve, mais feliz, menos descansada, porém com muitos pensamentos bons.

Primeiramente quero agradecer o carinho de todas que sentiram minha falta, que deixaram mensagens no blog, no facebook. Bom saber o quanto criei um vínculo com muitas de vocês. Que há preocupação, o desejo de querer bem, de saber notícias.

Daqui alguns meses serão dois anos que escrevo no blog, que passei a ler diariamente outros, acompanhar o dia a dia de muitas mães.

No entanto, após o terceiro filho, meu tempo diminuiu ainda mais, meu cansaço aumentou consideravelmente, comecei a ficar estressada por pequenas coisas. Uma delas, sem sombra de dúvida, foi com o tempo. Não ter muito tempo para fazer o que é necessário, prioritário, desejável.

A ponto de ficar mal, muito mal com tudo. Talvez o início de uma depressão, talvez uma vontade enorme de dormir, dormir muito! Com certeza, um cansaço sem fim pela rotina, pela vida que passei a ter com as inúmeras mudanças.

Por sorte sempre tive o apoio da minha mãe que mesmo a distância sempre me ajudou, da minha querida cunhada, dos meus familiares. Mas também tive o apoio de muitas de vocês e, nesse momento, de uma grande amiga que vocês conhecem, a querida Cíntia do Minha Aquarela. Uma amiga que conheci através de trocas pelo blog e que me ajudou bastante conversando, me ouvindo, dando sugestões e palpites de como poderia melhorar, o que deveria começar a fazer diariamente. Tanto que participei e escrevi um tanto dos meus últimos sentimentos, pensamentos para um post no blog dela. Se você não leu ou se ficou com vontade de saber um pouco como estava me sentindo ainda é tempo de ver aqui.

Nesse mesmo período tive o privilégio de ficar encantada com um texto escrito pelas minhas queridas amigas de Brasília, em perceber através dele que não posso desistir desse espaço, que gosto tanto, como um diário da minha vida, mas que faço bem a outras pessoas, que criei um vínculo e que há laços de amizades virtuais. Bom, muito bom saber que minha história, meus relatos suscitam inúmeros pensamentos, vontades e ações. Não tem como não agradecer todo esse carinho virtual, a sensibilidade e percepção que tiveram sobre meu jeito de ser. Obrigada meninas!

Mas foi preciso, foi preciso dar um tempo de tudo isso! O melhor presente nesse meio tempo foi receber um telefonema e um convite para viajar com meus filhos. Isso mesmo! De uma hora para outra, ganhei um presente de uma grande amiga de anos. Dizem que não é a toa que as coisas acontecem. Não é mesmo? 

Então, de um dia para o outro, arrumei as malas e lá fomos nós para a casa da minha grande amiga Jas. Nós duas estávamos precisando desse encontro. Não poderia ter acontecido em melhor hora! Tanto que fui recebida de braços abertos, mesmo estando com malas, berço desmontável, três filhos e uma porção de detalhes, coisas miúdas. Só sendo amiga de verdade, pois não é tão simples assim fazer uma viagem quando se trata de levar filhos pequenos e que requerem uma certa rotina, um enorme cuidado. Não é fácil para quem nos recebe, muito menos para quem está abrindo mão da sua casa, do seu jeito de lidar, fazer tudo no dia a dia. Por isso, pessoal do Brasil, se preparem...

Foram muitas adaptações, foram duas semanas deliciosas, no qual contarei aos poucos muitos dos acontecimentos e pensamentos. Tivemos momentos intensos com os filhos, diários de donas de casa e de troca entre amigas verdadeiras. Posso dizer que a cada dia surgiu um novo pensamento, suscitou um novo desejo em minha vida.

Como foi bom esse tempo ao lado da minha grande amiga, ficar distante da minha rotina, longe do mundo virtual. Apesar que confesso que senti saudades, saudades de vocês, saudades do marido que ficou trabalhando. Afinal, alguém precisa trabalhar para sustentar essa família “pequena”.

Sabem que entre os inúmeros acontecimentos o mais importante foi a lição, o aprendizado que tive diariamente, os pensamentos que surgiram durante as férias dos meus filhos, na Suíça, com minha amiga, com os maravilhosos chocolates. Foi bom! Novos ares deram uma renovada! 

Voltei, voltei mais animada, cheia de planos futuros. No entanto, com a seguinte decisão, de viver, viver mais intensamente esse momento da minha vida. Aproveitar o que tenho a minha volta, o que já ganhei de presente, o que tenho de real, paupável, a minha casa, minha família, o tempo que posso me dedicar a tudo e principalmente a mim. 

Talvez seja uma fase, mas uma fase que considero importante que seja intensa, vivida de todas as formas e nesse momento. Não dá para prorrogar, não consigo fazer tudo! Impossível!

Dessa maneira, assim como minha querida amiga Juliana, também resolvi desacelerar. Passei a entender perfeitamente quando as pessoas não comentam no meu blog, quando há um número pequeno no roll dos blogs a serem seguidos, lidos diariamente. E elas estão certas! Temos pouco tempo e a vida pode ser curta. Por isso, quero aproveitar, viver ainda mais ao lado dos meus filhos pequenos. 

Estarei por aqui, continuarei sempre que possível registrando as aventuras, meus pensamentos, o que há de belo em meu dia a dia. Agora, compartilho que será impossível comentar, continuar naquele ritmo. Sinto muito por diversos blogs, sinto muito pela oportunidade em conhecer outras pessoas tão maravilhosas como as que já conheci através desse mundo virtual. Mas não tem fim, entendem? É um círculo, é um vício! 

Só dando um ponto final, só fechando os olhos. 

Quero viver! Quero continuar, mas em outro ritmo! Quero preservar intensamente as amigas virtuais que já fazem parte do meu dia a dia, mas quero cultivar também minhas amigas reais, próximas e que me fazem tão bem. Mais um agradecimento especial ao tempo que estive ao lado da Jas. 

E volto, volto logo para reorganizar meu blog, para ler os posts e me inteirar das novidades das amigas virtuais (pois tem muitas que jamais abandonarei), para contar como fiquei com meus filhos nesse período das férias. Tantos acontecimentos e ajustes! Dias felizes e tão intensos...

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