Essa é a primeira vez que estou participando de uma Blogagem Coletivas pelo Mães Internacionais. Um tema que me interessa e que tenho muito a dizer, a questionar e compartilhar.
Quando penso na alimentação dos meus filhos logo vem o desejo de querer que seja a mais saudável possível. Não só desejo e expectativa, mas dentro das minhas possibilidades, me esforço para garantir que seja realmente.
Acredito que é desde pequeno que despertamos o gostar de um alimento ou outro. Enquanto não apresentamos o doce, por exemplo e, aqui refiro-me as balas, chocolates e companhias; a criança não sente falta. Por que vamos adiantar algo que futuramente terá a oportunidade de provar, compreender o sentido e importância de comer pouco ou de não comer?
Nossa tarefa é EDUCAR para uma alimentação saudável desde bebê. Isso fica evidente quando a pessoa tem condições de iniciar com a presença do leite materno. O maior exemplo para isso somos nós. Se em casa só tivermos alimentos ricos e saudáveis nossos filhos aprenderão a comer bem.
Minha alimentação nunca foi a das melhores e mais saudáveis (sempre amei comer doces rs), ao contrário da alimentação do meu marido. Então, hoje tentamos equilibrar e cuidar da nossa e dos nossos filhos.
Enquanto morávamos no Brasil a alimentação do Felipe foi a melhor possível. Tínhamos um pediatra que segue a linha antroposófica no qual influenciou que tivessemos um cardápio adequado. Além da variedade de frutas e sucos cada sopa era composta pelas diversas categorias: fruto, folha, raiz, proteína e grão.
Muitos desses alimentos permaneceram nas preferências do Felipe e vemos que tem apetite para comê-los. Ah, detalhe: Felipe conheceu o doce bem mais tarde.
Já aqui na Alemanha tudo é muito diferente. Não há uma variedade tão grande de frutos, folhas e raízes. Além, é claro das proteínas que estava habituada.
Tivemos que fazer ajustes na alimentação da nossa família. Estranhei muito e ainda sofro por deparar-me com os costumes alemães, com a predominância de alimentos como: carne de porco, batata, wursts (conhecidos como lingüiça, salsicha e seus derivados), Schnitzel (espécie de bife empanado), repolho, maçã e outros.
Vocês podem não ver questões com alguns, mas é impressionante como há presença desses alimentos nos restaurantes e cardápios. É comida típica mesmo! Não é igual no Brasil, no qual encontramos uma variedade de pratos de acordo com a influência de outras culturas. Até temos a presença de comidas italianas, japonesas, gregas e outras; mas cada qual em seu lugar. Na maioria temos batata assim, assada, cozida, frita, amassada, em formatos diferentes. Mas tem batata! rs rs s
Lógico que não podia ser diferente no cardápio da escola do Felipe. Observem o cardápio de uma semana.
O que acharam?
Não dá para fugir disso morando aqui e, agora, tendo que conviver com os hábitos dessa cultura. Mas podemos encontrar um equilíbrio e cuidar do que oferecemos em casa.
Talvez seja uma questão de costume! Quero é que meus filhos cresçam conhecendo os alimentos e saibam os limites para ter uma alimentação saudável.
Tem curiosidade para saber mais sobre a alimentação na Alemanha?
9 comentários:
Celi,
Muito legal a sua abordagem. Estivemos na Alemanha no mês passado e comemos à beça. Aproveitamos para comer coisas que não faço em casa, ou seja, carne de porco, linguiças e batatas. Eu adoro as broas integrais, eles são imbativeis na especialidade. Mas de um modo geral, os alemães comem bem, mas se exercitam, pelo menos é essa a impressão que tenho.
Beijos : )
Celi, concordo plenamente com deixar o doce e as coisas que a gente acha tentadoras para depois. No Brasil minha família me criticava e falava que eu judiava da criança porque não dava nada disso, mas eles nem conheciam e não sentiam falta. Hoje já está difícil de negar, se eles sentem vontade de experimentar eu não nego, mas graças a não ter acostumado o paladar deles, ele nem gostam muito de doces e não sentem falta de porcaria, nem vendo a disposição em festas... O costume é a melhor coisa mesmo...
Parabéns pela primeira BC!
Beijinhos!
Super a favor em deixar doces e "porcarias" pra beeeemmmm depois! =)
Triste mesmo é o cardapio das escolas da Holanda, nem comida tem, é pão, uma saladinha e só! =(
Beijocas e parabéns pela sua primeira blogagem!
Também sigo a linha que algum dia ele experimentará todas essas coisas e nao há como fugir disso mas enquanto eu puder evitar essas coisas nao farao falta. Sabe Celi por aqui também se come muita batata e parecidos, mandioca, nhame, platano(banana) e nao pode faltar a tortilla ou seja só carboidrato. O jeito é tentar cozinhar com mais variedade com aquilo que se consegue encontar. Beijos
Ha :c!!! Batata e mais batata! Sabe que agora eu até curto demais esse monte de comidinhas que eles fazem com batata...rs rs. Acho que tem muita a ver com a história do País, depois da guerra mundial batata e trigo era o que havia, então tinham que ser criativos mesmo. Além do que aqui por ser muitooo frio quase não se pode plantar nada, e o pouco que pode plantar só pode ser no verão....
Beijinhos pra vocês!!!
Adorei o post....em julho pode pensar em vários pratos com batata, ADORO!!!!!HEHEHE....
Fora a brincadeira, imagino como deve ser difícil acostumar, pois aqui temos muitas frutas e verduras....nos acostumamos muito com este tipo de comida....bj
Celi, acredito q tudo dar em batata deva vir da época das fomes na Europa, onde a batata era o que tinha e salvou a populaçao por um tempo. Viva a batata!:)
Oi Celi,
E bem por ai mesmo, Batata e Europa andam ali mao a mao rsrsr, eu sou suspeita porque adoro rs.
Este cardapio ate nao esta mal, aqui na Inglaterra em algumas escolas, eles oferecem batata e quiche junto. O porque de tanto carboidrato no prato eu nao sei. Nutricionista faz falta por aqui!
Te dei um link no Amarelinha
xx
Parabéns pelo post! Abraços
Postar um comentário