INCLUIR, segregar ou abortar


Na semana passada escrevi um post referente ao Sistema de Ensino e um dos comentários, da querida Mariana, me impulsionou a buscar mais informações e escrever sobre a escola inclusiva. 

Já havia notado que na Educação Infantil do Felipe, por exemplo, só tem apenas uma criança com deficiência física e nenhuma criança com qualquer síndrome. Quero dizer, notável aos nossos olhos, pois acredito que toda criança tenha sua deficiência e mereça um atendimento diferenciado. 

Desde que cheguei aqui isso sempre me chamou bastante a atenção. Mesmo nas ruas, andando pela cidade, pude contar nos dedos quantas crianças eu vi com Síndrome de Down, com uma deficiência física, etc. Sempre tomo como referência o Brasil, país em que vivi por muito tempo, no qual acompanhei a entrada de muitas crianças com algum tipo de deficiência na escola em que trabalhei até vir para cá. Realmente o número é pequeno comparado com o Brasil.

Pesquisei sobre isso e outro dia em uma das visitas frequentes no consultório li um artigo que falava exatamente sobre o número de crianças com deficiências e o aborto. Logo me interessei e constatei que a depender das circunstâncias o mesmo é permitido. 

Eu fiquei realmente assustada com o percentual anual de abortos, 14% em média das gravidezes são abortadas. Um número considerável sob o meu ponto de vista.

O que leva a permissão dos abortos:

- Indícios de uma gravidez com problemas de saúde, físico ou psíquico, para a grávida ou para o filho. Detectado e falado pela própria gestante no qual há um acompanhamento e até o período da 12º semana tomam a decisão.

- Quando o médico percebe que haverá um risco, uma maior complicação para a mãe ou para o bebê.

- Violação: Estupro

Sendo assim, quando o médico detecta se haverá alguma questão específica, os pais podem optar por prosseguir ou não o período de gestação. Por isso, um número bem menor de crianças com algum caso de deficiência.

Agora, quando há continuidade, até pouco tempo atrás, era indicado que as crianças fossem para as escolas especiais. Elas sempre foram segregadas das demais, pois acreditava-se que as crianças tinham que ser protegidas da sociedade, que a sociedade também queria estar protegida de crianças deficientes. 

Somente agora, após 2 anos mais ou menos, que mudaram a ideia de segregação, no qual incluem também em escolas regulares. Sou da opinião que falta uma estrutura que inclua realmente essas crianças. Digo estrutura física e conhecimento profissional para lidarem com determinadas situações. 

Tenho um exemplo claro e bem pertinho, a única criança que citei que está na escola do Felipe, costuma brincar com ele e apresenta uma deficiência física em uma das pernas. Conversando com a mãe, a mesma relatou que um tempo atrás, o próprio Kindergarten sugeriu que o colocassem numa Escola Especial. Os pais não aceitaram a sugestão pensando realmente nos estudos, nos ganhos que o filho terá estudando numa escola regular. 

Agora, vejo esse caso como algo muito pequeno, apenas com uma deficiência na perna, no qual a criança requer alguns cuidados. Já os pais lidam e falam que o filho apresenta uma deficiência. Eles colocam perante a sociedade que o filho é deficiente, como se faltasse muita coisa, com inúmeros problemas. 

De modo geral, os alemães tendem a segregar, tendem a ser mais individualistas. Noto que é algo cultural, talvez devido ao histórico da guerra. Não estou criticando, apenas pontuando o que considero diferente no modo de olhar para a inclusão. É algo que vem de muito tempo atrás, no qual a mudança é vagarosa. 

Uma dificuldade grande para os pais, para a sociedade e para o país lidar com a educação inclusiva. Algo que o Brasil está bem adiante...


Nota: Ao escrever esse post, não podia deixar de citar uma amiga querida do Brasil, uma amiga que estuda e trabalha com formação de professores em relação a inclusão. Gunga, viu só! Muito diferente do Brasil. Por aqui foram pequenos passos dados até agora...
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19 comentários:

Juliana Tassi Borges Zenaide- Contos de Mãe disse...

Celi,
Aqui na Suíça, a mentalidade e os procedimentos são os mesmos que na Alemanha. Claro que também não quero que meu comentário seja visto como uma crítica, mas eu sou educadora e trabalhei muitos anos no Brasil em e por uma escola inclusiva. E posso afirmar, o Brasil está caminhando e bem a frente neste sentido.
Quanto ao aborto, uma amiga brasileira aqui na Suíça foi questionada aos poucos meses de gravidez, se gostaria de repensar sobre o nascimento de sua filha, já que perceberam através do ultrassom de que algo estaria fora de um desenvolvimento normal e o argumento dos médicos, se baseou em uma questão política, prática e é exatamente por isso, que não vemos tantas pessoas com necessidades especiais nas ruas. Soa estranho pra gente...
Em contrapartida, na Noruega, eu percebia a inclusão de uma forma mais preparada. Encontrava diariamente grupos como os citados acima, nas bibliotecas, nos parques, nos cafés, na universidade. Todos, com seus acompanhantes e inclusos realmente na sociedade. Gostava muito do que via por lá!
Mas aqui, infelizmente a realidade é esta. E segregação vejo diariamente na porta da escola do meu filho, de diferentes formas.
Acredito que neste ponto, eles ainda têm muito a caminhar.
Adorei seu Post Celi! Beijo grande, Ju

Fernanda disse...

oi, Celi,
Aqui na Suécia é mais ou menos como a Ju comentou da Noruega. Isso me impressionou logo no início porque tbem sou educadora e sei a luta que está sendo pro Brasil conseguir incluir de verdade os portadores de necessidades especiais. Muitas vezes eles estão dentro da sala regular, mas vão passando de um nível ao outro sem a mesma cobrança dos outros, como, uma vista grossa, entende? Coitadinho, passa ele que ele tem problema, e isso tbem é segregar, né. Aqui na Suécia é incrível, existe muuito suporte do governo pras pessoas serem independentes. Ganham a cadeira de rodas, instrumentos pra auxiliar em casa no dia-a-dia, nos estudos. Todos os lugares tem acessibilidade, calçadas, ônibus e eles tem realmente uma vida muito ativa. Sempre vejo no ônibus ou trabalhando nos mercados, e pasme: nos comerciais de tv. E não comerciais direcionados a esse público. Comercial de margarina, de mercado.. de qquer produto. Aqui a sociedade é inclusiva de verdade, inclusive a mídia. beijos.

Carol Damasceno disse...

Celi fiquei de queixo caído.... Se é que me entende... Acho muito estranho (preconceituoso) tomar uma atitude de aborto simplesmente porque a criança terá uma deficiência. Interpretei como se fosse algo terrível (se caso entendi mal me corrija por favor).
Não estou criticando e sim comentando, pois fiquei muito espantada com tudo isso...
Uma pena... Mas...

Ainda bem que aqui no Brasil estamos bem a frente disso...

Beijocas
Carol

Anônimo disse...

Sinceramente? Fiquei chocada.
Acabar com uma vida em função de uma deficiência que a criança possa apresentar, para mim, é no mínimo uma questão de falta de amor...
Profundamente triste por essas pessoas que ainda precisam tanto aprender e desenvolver esse sentimento lindo em seus corações =/

Beijos Celi

Liza disse...

Celi,

Achei que você colocou esta questão do aborto de uma forma bastante informativa, sem ser crítica. Achei legal.

Eu, se estivesse em uma situação dessas, grávida de uma criança que inspirasse cuidados especiais, seja uma deficiência em maior ou menor grau, não saberia o que fazer. Por isso não critico de forma alguma as mulheres que decidem por interromper a gravidez. Confesso que este pensamento também rondaria minha cabeça, mas não faço a mais remota ideia do que faria efetivamente. Só passando por esta experiência...

bju

Mariana - viciados em colo disse...

estou chocada de verdade!

não que no brasil nossa prática seja superior, até porque num país com tanta pobreza, problemas de urbanização e uma educação ruim para todos, não podemos mesmo falar que somos inclusivos, porém...

porém, existem princípios e valores que nos guiam e nos impedem de fazer este tipo de "seleção natural", nem falo de religião, deus ou algo do gênero, mas um valor político mesmo...

sou até a favor da legalização do aborto, por exemplo - acho que qualquer mulher tem o direito de escolher sobre seus corpo, sobre sua vida - mas planejar uma gravidez, engravidar e abortar porque o bebê não será aquele com que sonhamos é demais PARA MIM!

e depois segregar as crianças com deficiência numa escola especial é um crime.

a escola em que meus filhos estudam foi a primeira a fazer inclusão, quando nem era lei a integração de crianças com deficiências com as que não portam nenhuma questão física ou cognitiva e nesta experiência de incluir, de misturar, de lidar com cada indivíduo, percebo que ganham todos: as que tem, e as que não tem, os pais, os profissionais!

azar deles que não percebem as sínteses que só a diferença pode proporcionar!

estou indignada, desculpe o desabafo!

Mari disse...

Nossa Celi, muito muito obrigada pela resposta!!! Sempre penso nisso porque o meu doutorado é num laboratorio que estuda a inclusão escolar e social das pessoas com deficiência. Minha pesquisa é sobre surdez mas todas as formas de deficiência e a situação em que se encontram perante suas sociedades e culturas me interessam. A França esta bem melhor que a Alemanha em termos de inclusão escolar. A lei da inclusão é de 2005 e as estruturas escolares tem sido repensadas para acolher todas as crianças. desde então o numero de crianças com deficiência na escola regular so tem aumentado. Existe a inclusão coletiva (quando se cria uma sala especialmente voltada para uma deficiência especifica) e a inclusão individual (quando a criança é acolhida numa turma regular e tem um acompanhamento de uma auxiliar se necessario). Ainda temos um longo caminho pela frente por aqui pois o processo de inclusão vai muito além da matricula! Qto ao aborto, aqui na França ele é um direito da mulher seja quais forem as razões, desde 1973. O numero de abortos por ano esta estavel desde então e uma boa parte também é por causa da detecção de alguma deficiência de ordem genética mental ou fisica (sensoriais não podem ser detectadas na gravidez. E eu não julgo essas mulheres. Nem todo mundo esta pronto para acolher uma criança com deficiência. Julgo e condeno a sociedade por não perceber essas pessoas como seres humanos como nos todos! Se as pessoas com deficiência fossem vistas e tratadas como cidadãos e não vitimas do destino talvez muitas dessas mulheres encarassem a gravidez e a maternidade de um bebê especial sem tantos medos. Acho que pouca informação sobre a sindrome de down chega nessas mulheres por exemplo. Se elas soubessem o tanto de autonomia uma pessoa com down pode ter num contexto social preparado, talvez elas não optassem pelo fim da gravidez. Novamente, obrigada pelo post Celi! Ja estava pensando em fazer um desses sobre a inclusão na França! bjus!

Mikelli disse...

Nao sabia que era assim Celi. Nunca me envolvi com o assunto e nao conheco realmente ate agora uma pessoa que tenha deficiencia aqui na alemanha. Uma pena que as criancas tendam a ser segregadas. Mas uma coisa que aqui definitivamente estamos a frente do que no Brasil é da independencia dos portadores de deficiencia no dia-a-dia. Seja para cadeirantes ou outras deficiencias, existem várias solucoes praticas para permitir que as pessoas tenham uma vida mais "normal". Assunto bem interessante o que vc abordou! bjs!

Mikelli disse...

ah, sobre o aborto vc me fez lembrar que aqui na alemanha eles te perguntam se vc quer fazer aquele teste para saber se o bebê tem chances de ter sindrome de down. O teste era caro (200€) e nao quis fazer. Fui pro Brasil pra fazer uma ultra de rotina e sem me avisarem nem nada fizeram o exame e disseram que a nenem estava saudavel. Agora veja...nem perguntaram se eu queria saber ou se isso iria fazer alguma diferenca. bjs!

Angi disse...

Celi,
Adorei o post, trabalhei com adultos com deficiências mentais e físicas no Canada, adultos e idosos, e lembro de pensar que nunca via deficientes idosos no Brasil.
Eu não julgo quem aborta por algum desses motivos,conheço pessoas que abortaram por uma síndrome raríssima, onde a criança não sobrevive muito tempo.Não sei mesmo, mas acredito na inclusão, acho que é muito bom para todos, mas também concordo que tem que ter informação para os professores, pois não deve ser fácil essa inclusão repentina...
Beijos querida

Dani Cassar disse...

Eh triste saber disso ne?!? Nos por sermos de culturas diferentes ficamos chocados, mas para eles eh uma coisa 'normal', infelizmente em alguns aspectos estao bem a frente e outros tao assim atrasados!!! Mto bom o post =)

Bjs em vcs

Sarah disse...

Caramba Celi! Não imaginava! Mas pensando bem, fez sentido pelo histórico do país talvez... Não que não pudesse mudar hoje em dia né!!
Achei curioso vc escrever sobre isso porque estou com um post sobre esse assunto na cabeça. Na escola nova do Bento tive uma boa surpresa nesse sentido, um garotinho com deficiência auditiva e outro nas 2 pernas, que só se locomove de cadeira de rodas. Vou escrever sobre isso depois do carnaval, aí a gente continua o debate!
bjos!

Fernanda disse...

Celi querida, aqui em Portugal todas as mulheres tem direito ao aborto até as 10 semanas. Se o feto tiver mal formações pode abortar até as 24 semanas. No começo estranhei e fiquei revoltada, hoje aprendi a lidar com isso: posso ser contra mas acho que deve ser direito das pessoas desde que elas estejam bem esclarecidas e desde que o governo também ofereça subsídios para a inclusão destas crianças.
Me espanta que na Alemanha, um país com todo este antecedente da guerra (e do trauma de serem considerados "nazistas" por excluírem as minorias) não tenha um programa bem estruturado de inclusão de crianças especiais. Não querendo ser preconceituosa, mas de fato este país deveria ser o primeiro a dar o exemplo, não?? Que pena...
Lindo post, parabéns!! Que nossos filhos entendam, respeitem e acolham as diferenças... Beijo grande

Ana disse...

Celi, a história aí da raça ariana e tudo mais foi muito forte, isso não acaba rápido. Deficientes eram considerados um mal em vários sentidos.
então não me espanto não, são racionais do jeito deles.
e posso falar uma besteira aqui, mas é o que penso:
e o Brasil que permite tudo? desde aborto clandestino, criañças mendigando no sinal, prostituição de menor, e sei lá mais o quê, que ainda não inventaram.
Gravidez indesejada é um fato, seja aqui, seja na Alemanha.
Sou contra o aborto, mas sou a favor da vida. Sou contra a sub vida e a hipocrisia e a falta de planejamento familiar, estrutura social e tudo mais.
É uma pena, mas nossas sociedades como um todo tem muito a evoluir. Depende também de nós, nos informarmos e manisfestarmos nossa opinião.
Pra mim deficiência mesmo é quem segrega, impõe medo.

Ui, desabafei!

bjs, Celi

Ana Gaspar disse...

oi Celi,
que assunto sério esse!
A verdade é que nós quando engravidamos ficamos inseguras até fazermos o tal exame que descarta 90% de chance da Síndrome de Down (esqueci o nome do exame). Temos muito medo sim...Com certeza deve ser difícil aceitar uma notícia dessa na gravidez.
Agora sobre os relatos que li acima, é de assustar o preconceito aí na Alemanha sim...
Já ouvi um história de terempreconceitos com crianças estrangeiras... não sei se é verdade! mas, tenho medo de rejeitarem a valentina... ou seja, nós mães, de filhos com probelmas ou não,
sempre sofreremos ao ver preconceito sobre qualquer aspecto com um filho...
beijosssss

Mari Hart disse...

Celi querida! tão bom vc nos mostrar outra realidade longe daqui, pq o povo reclama muito e acha que tudo o que é gringo, vindo do 1º mundo, é melhor. Acho que o Brasil ainda está engatinhando nesse quesito e nem digo apenas inclusão escolar, mas a social como um todo. Tem muito mesmo o que melhor, andamos a passos curtos, mas vejo mais força de vontade hj do que há 3 anos atráspor exemplo, e nem é tanto tempo assim!

Qto a vc não ver muitos deficientes na rua, não acredito que seja a questão do aborto legalizado nesse sentido, até pq em PCs como meu Leo por exemplo, a maior parte das vezes acontece durante o parto, não é genético. Acho que as famílias ainda escondem seus entes, e infelizmente (vejo muito isso aqui!) por vergonha e preconceito com si próprio.

Adorei a frase da sua amuga acima "quem segraga, põe medo", é bem por aí!

Bjão enorme e parabéns por abordar o tema, visto que 99% das vezes em que é abordado é por mães "especiais" e não pessoas "comuns" olhando de fora!

Unknown disse...

Curioso...
Aqui na Irlanda, na sala do Breno tinha um menino com down (que tinha uma professora extra só pra ele) e aqui acho o índice de síndromes bem alto, acho que devido a idade da mãe, misturado ao consumo de alcool e cigarro e pelo fato do aborto não ser permitido nem nos casos de má formação.
Pra você ter uma idéia, a primeira ultra no hospital sem custo para gestante é por volta das 20 semanas, ou seja, nem daria mais para um possível aborto.
Acho importante a inclusão, pena que a Alemanha ainda esteja engatinhando...
beijo

Carol Szabadkai disse...

Muito bom seu post Celi.
Aqui na Hungria o aborto é livre, quer dizer que se pode abortar por qualquer motivo, basta a mulher não querer o filho. Agora imagina para essa mentalidade se falam que o filho tem alguma deficiencia?
Eu passei por um dilema, que graças a Deus não se confirmou. Na gravidez do meu segundo filho, um dos valores do exame que fiz, deu diferente, o que podia ser indicio de sindrome de down. O pior não foi imaginar um filho deficiente, o pior é que a família toda do meu marido, inclusive ele, tinham como certo de que se fosse, eu iria abortar. Graças a Deus meu filho não tinha problema nenhhum, porque se tivesse eu teria sérios problemas no casamento e a criança sofreria muito no sistema daqui. Eu não vejo deficientes por aí, é algo ue eles nem questionam.
Eu tenho um primo deficiente e sei que não é fácil, mas tb sei que ele é uma pessoa a quem amamos.
Muito difícil essa situação, ainda bem que não tive que escolher, pois seria uma escolha entre meu casamento, a sociedade e meu filho.
Nesse ponto o Brasil realmente está muito a frente.
Mais uma vez, adorei seu post, uma questão bem importante a se tratar.
Beijos!

Dayane disse...

Celi, que triste essa estatística, número alto de aborto e consequentemente um número menor de crianças especiais.
A inclusão é importante, mas sou a favor de escolas especiais a depender do caso. Uma deficiência física, como você falou do colega do Felipe, na perna, não vejo necessidade de frequentar uma escola especial, mas em casos de paralisia cerebral e cegueira, por exemplo, acho que é melhor para a criança uma escola totalmente adequada as suas necessidades. Acredito que elas se sintam e se desenvolvam melhor em um ambiente onde todas participam das mesmas atividades do que em uma escolar regular, recebendo atenção diferenciada. Mas acho sim que tanto as escolas quanto outras instituições devem estar preparadas para receber crianças deficientes e que cada família possa decidir e escolher entre o que parece ser melhor para aquela criança, se uma escola especial ou regular.
Ótima discussão que você trouxe!
Beijos