Ser criança aqui ou aí

Com esse título vocês podem pensar que criança é criança, seja aqui na Alemanha ou onde moram. Estão completas de razão. Criança é criança quando pensamos no desenvolvimento, nos interesses de acordo com a faixa etária, na enorme vontade que as mesmas têm de brincarem.

No entanto, cada dia percebo que os pais favorecem mais ou menos o aproveitamento desse tempo, o tempo de ser criança em sua plenitude. Além do dia a dia, hábitos culturais e familiares, acredito que o local influência muito na conduta dos pais. O jeito de ser, como os pais foram criados também. Escrevo isso referindo-me em como foi a infância dos pais: Brincavam mais dentro de casa? Menina brincava somente com boneca? Exploravam o que a natureza oferece?

Tem os ideais dos pais, no qual desejam uma infância parecida, pois observam ganhos e uma infância "saudável", seja ao ar livre, longe da televisão ou dos jogos nos computadores. Desejam que prevaleçam o universo simbólico e de movimento.

Porém, nem sempre é possível....

Os pais precisam ter em mente claramente a importância do ser criança, dos filhos viverem intensamente esse momento, caso contrário, o tempo passa e o que foi feito por eles? Quais serão as lembranças de uma infância saudável?

Observo uma grande diferença cultural, de possibilidades de uma criança que vive na Alemanha e outra no Brasil. Lógico que há exceções e que muitas mães se esforçam para garantirem uma infância saudável, longe do mundo tecnológico 100%, do consumo de jogos, mais jogos de computadores e outros equipamentos eletrônicos. Uma grande alternativa e que tenho visto são as inúmeras confecções de brinquedos com materiais recicláveis.

Considero importante brincarem ao ar livre, explorarem tudo que há de mais simples e que estão a sua volta. Fazerem uso de um simples graveto para transformarem, criarem uma brincadeira. Sabemos que a criança se diverte e muitas vezes há uma enorme preocupação com a diversidade, em oferecerem todos os tipos de brinquedos. Algo que não termina jamais.... 

Porém, nem sempre é possível...

Muitas vezes o desejado pelos pais pode não ser alcançado, por conseqüência da vida, das condições em termos de estrutura física, da sociedade, da necessidade de trabalhar fora e do tempo. Quantos pais gostariam de oferecer um passeio no parque, abrirem seus portões para as crianças brincarem na rua, sem se preocuparem com a falta de segurança e o medo do que possa acontecer.

Novamente fiquei pensando em tudo isso a partir de uma conversa que aconteceu com uma grande amiga, no qual atualmente me encontro na mesma situação que ela. Levantamos mais uma vez os prós e contras de morarmos na Europa.

Felizmente há muitos ganhos na infância dos nossos filhos. Uma maneira de viver muito mais simples, de aproveitar o que realmente tem em cada estação do ano. Pequenas coisas, uma enorme felicidade. Entendem? Assim como foi nosso encontro...



Tivemos a oportunidade de passarmos uma tarde com nossos filhos no parque e foi um momento mágico, no qual brincaram tranqüilos, alegres, onde a areia e a água eram os objetos principais no momento. A infra estrutura já permitia total diversão. Ficaram sossegados, interagindo por um bom tempo.

Sabem um momento sem frescura, algo fácil de lidar, pois bem... As crianças brincaram com roupa, depois considerando o verão, o calor, acabaram somente de cueca. Ninguém acha ruim, não há um olhar pejorativo, tudo é possível e faz parte da cultura, do jeito que pensam... Crianças aproveitando o tempo de serem crianças! De fazerem o que está realmente dentro das possibilidades.



A impressão que tenho é que há maior interesse por tudo isso! Há um incentivo maior de toda sociedade e principalmente das escolas.

Vejam o Thomas quase esmagando a pequena joaninha. Ama qualquer bicho de jardim que aparece e logo quer pegar, brincar, guardar e levar para dentro de casa.



Enquanto conversávamos sempre questionávamos o que poderia ser diferente vivendo na Europa. Como seria nossas vidas, a rotina dos nossos filhos se morássemos no Brasil. A realidade é que nem sempre teremos tudo, porém essa fase em que nossos filhos se encontram é única e merece total atenção. 

Acreditamos que fará uma enorme diferença no desenvolvimento, no jeito de ser dos nossos filhos terem vivido tudo isso e dessa maneira.

Na verdade, é minha aposta...rs Faço questão de priorizar essa fase, favorecer a felicidade dos meus filhos, pensando nesse tempo, nesse tempo de ser criança usufruindo do que há de mais simples para buscar o que há de mais belo na vida.

Assim como já relatei, não precisam de muita coisa.... Vivem bem! Por exemplo, a diversão para meus filhos, para os amigos, e aqui incluo tanto a família da minha amiga como a maioria que vivem na Europa, é caminharem no bosque, fazerem um piquenique, empinarem pipa, jogarem pedra no lago, observarem os troncos caídos das árvores, comerem frutas do pé, compararem as cores das folhas das árvores e, assim vai... Coisas simples da vida!





Coisas simples da vida que fazem com que nos tornemos simples também.

Tem como não desejar que o pequeno Lucas participe de tudo isso aprendendo ao lado dos irmãos? 

As questões continuam, o levantamento dos prós e contras de vivermos longe do país de origem, porém tenho certeza, certeza absoluta que o tempo de ser criança dos meus filhos está sendo muito bem aproveitado. Como é bom quando compactuamos da mesma opinião de outras brasileiras que moram fora. Afinal de contas, pensando nos filhos...

Para uma mãe, tem como isso não ser bom?



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34 comentários:

Ana disse...

Celi, a Lara tá no meu colo encantada com a joaninha no Momas!
Tudo que vc disse é verdade, meus filhos não gostam de se sujar, e se acontece já querem lavar as maos e trocar de roupa.
Numa época cortei a tv por aqui, e não adiantou, porque meu menino sabia de tudo o que acontecia pelos amigos da escola.
Fora os valores, que aqui já nem sei mais se existem.
Acho que vc tem que aproveitar o máximo dessa experiencia e deixar fluir!
é triste dizer isso, mas eu não tenho tanto orgulho assim de ser brasileira sabe?
Tem coisas bacanas aqui, claro que tem. Mas não sei o quanto tempo elas sobrevivem!

Ps: Celi to melhorando, fiquei ruim mesmo!

bjs, e que delicia de encontro!

Dani Brito disse...

Viver de comparações, equilibrando prós e contras é inevitável quando se mora longe, muito longe de casa. Concordo plenamente contigo e vejo de igual maneira a forma como a infância deve ser preservada.

Ao final, quando olharem para trás, vendo tudo de bom que viram e vivenciaram, perceberão como valeu a pena.

Beijo pra vcs.

Mariana - viciados em colo disse...

Celi, estou encantada com com seu texto. A diferençaé que aí a infância é uma prioridade de Estado, da sociedade. A educação e lazer são levados à sério... é triste que num país como o nosso, as cidades não tenham mais espaços de natureza seguros... restam os shoppings... Celi, queria te pedir para publicar este texto no blog do infancialivredeconsumismo.com ... num parecer o Conar disse que as crianças suecas não podiam ser comparadas com as brasileiras.. como se as brasileiras não merecessem proteção... queria mostrar que crianças são crianças nos lugares onde a infância é prioridade...
Beijoscas felizes por ter passado aqui... me dê notícias pelo face...

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Celi, que post gostoso de ler.
A Dani tem razão, é inevitavel compararamos o aqui com o Brasil. Você tem toda razão ao falar lindamente que criança é criança em qualquer lugar do mundo. E elas gostam de coisas simples. Gravetos, passeios ao ar livre, natureza, parquinhos. E, infelizmente, isso vem se perdendo por la, no Brasil. Fico realmente muito triste, pois poderia ser diferente...
Vou te dar um exemplo. Béatrice tem um potinho onde guarda os bichinhos que encontra nos passeios, e dai temos o nosso tesouro natural. Um cesto com as coisas que ela acha interessante e traz pra casa (pedrinhas, pena de passarinho, tocos de arvore, pinhas, etc.) e um da desses achamos um zangão. Lindo inseto. Ela fez mil perguntas, pegou a lupa, passou a mão, "cuida" do bicho (o pegamos sem vida). Veio o priminho dela do Brasil, com 6 anos de idade, e ela resolveu mostrar o bicho "extraordinario" da sua coleção natural. O moleque saiu correndo, chorou de medo. Ficou curioso, mas olhou de longe. Volta e meia perguntava onde estava o video game daqui de casa (não temos), mas por outro lado, brincou muito com os brinquedos de madeira de Bê.
Por alguns instantes eu perguntei a mim mesma se um bichinho "morto" dentro de um pote seria la "brinquedo" para criança... Mas depois pensei, poxa, a isso é infância, cheia de descobrimentos.
Enfim, o meu comentario ficou enorme, mas você postou algo que realmente me leva a muitas reflexões.
Beijão

Ana Gaspar disse...

É Celi o post foi muito bom e os comentários também... adoro ver como as pessoas refletem a cada post seu... é interessante ler os pontos de vista. E vejo que todas concordaram com o que você disse, criança é criança em qualquer lugar...
Adorei ler sobre o cesto da Beatrice...
é bom ver como as mães encaram a maneira de educar os filhos, adoro como você os educa. E sabia que você nos inspira??? sim, pelo menos a mim... as vezes me pego sem paciência com algumas coisas da Valentina, e quando leio seus textos me ameniza... pois vejo que você passa pelas mesmas coisas e tenta tratar de forma diferente... por isso digo como é bom seus posts!!!
obrigada por compartilhar com a gente...
beijosssss

Dani Rabelo disse...

é isso mesmo, Celi.

Deve ser maravilhoso morar em um país em que as crianças são respeitadas e têm os seus direitos ouvidos.

Gostaria mto que a escola da Laura fosse tão somente cheia de brincadeiras, de sujeita, de comida na roupa e mãos ativas. Não sou fã de estímulo aqui + estímulo aqui + escola de bebê que leva a pedagogia muito a sério. Isso eu gostaria de ter quando a laura tivesse 5, 6 anos (e eu não terei aqui no Brasil, acredite).

Fico feliz por vc, por vc ter a oportunidade de propiciar aos seus meninos uma infância tão (ou mais) leve quanto a que tivemos, não?

Beijos!!

Mari disse...

Celi, acho que existem grandes diferenças de um pais para o outro no modo como encaramos a infância. Quando eu vou para o Brasil (Floripa especialmente) fico um pouco chateada vendo que muitas familias tem como primeira opção de lazer o shopping. Quase não existem opções de lazer em familia ao ar livre fora as praias (que a gente so frequenta no verão). Isso pra mim é uma grande diferença. Aqui a gente pode proporcionar uma infância mais ativa com mais brincadeira porque temos uma infra-estrutura que nos permite isso. Também percebo que no Brasil se trabalha mais horas por semana (em comparação c/ a França pelo menos) para se ganhar menos. Muitas mães/pais às vezes trabalham varios turnos para pagarem uma "boa escola" para os filhos. E assim nunca conseguem ter tempo de sairem para curtir a infância deles..; porque estão sempre trabalhando ou exaustos de tanto trabalhar. Outra questão é relativa à diferença de se morar em cidade pequena e cidade grande. Independente de estarmos todos no velho mundo, com certeza teus pequenos vão ter mais contato com essas coisas simples e fofas da vida de criança que são ligadas a natureza do que a Sofia por exemplo, que mora em apartamento numa cidade que tem um pique pra la de urbano! Claro que as grandes cidades européias também tem suas vantagens como a quantidade imensa de opções de atividades para criança em todas as estações do ano mas sem duvida esse contato intimo e continuo com a natureza, não é uma dessas vantagens!
De qualquer maneira, eu como mãe de menina, vejo que aqui as meninas tem mais tempo para serem crianças do que no Brasil. La, sempre observo o quanto existe uma pressa em transforma-las logo em pequenas mulheres, em educa-las desde cedo a darem um valor desmedido à imagem em detrimento do incentivo ao conhecimento e do desenvolvimento da imaginação. Acho que aqui as meninas são criadas para serem mais livres... e isso faz uma diferença enorme pra mim!

bjus!!!

Sandra Kautto disse...

Celi eu amo essa simplicidade com que as crianças brincam por aqui tb! Mas mesmo em meio a todas essas coisas maravilhosas sinto falta da minha família na vida do Elias, a prima, os avós, as tias...todos eles brincavam tanto com meu pequeno. E agora com os meus pais aqui vejo minha mãe brincando horas com meu filho e ele gargalha tanto. Enfim, bom mesmo seria ter o melhor dos dois mundos!!!

Bjus

Sarah disse...

Que post incrível Celi. Realmente complementa o que fiz sobre as férias do Bento! Aqui temos a sorte de podermos proporcionar a ele as brincadeiras ao ar livre, o parquinho, o soltar pipa. Moramos em um condomínio com bastante espaço e muitas crianças. Também considero uma sorte, sei que para muitas famílias não é possível proporcionar essas diversões tão simples e prazerosas - ainda mais em SP!
Agora, sem dúvida, tb acho que seus meninos têm muitos benefícios por morarem aí. Há inúmeras vantagens para a infância deles, as fotos aqui dizem tudo! Que parque incrível, tanto o de areia como o das árvores. Delícia pra eles esse contato com a natureza, só têm a ganhar!!
bjos!

Carol Damasceno disse...

Celi que delícia ler seu texto... Acho tão importante respeitar a infância e deixá-la ser vivida como deve ser. Crianças são crianças em qualquer lugar...

E amei eles de pé no chão na areia.. não vejo a hora de ver minhas meninas brincando juntas.. :)

Bjosssssssss
Carol

Lu Azevedo disse...

Vc escreve com doçura, Celi, adorei o texto! Aqui no Canadá tb somos privilegiados. Primeiro, moramos em casa com quintal... Fico me perguntando se se morássemos no Brasil tb teríamos essa sorte. E temos muito verde ao redor, parques, lago, areia... Adorei esse parque aí que vc mostrou. Simples, porém magico pras criancas. Ali elas têm chance de construírem, imaginarem, desenvolverem a mente, transformarem a areia em montanhas, pontes, casas, garagem, o que quiserem. Eu adoro essa liberdade!

Parabéns pelo post e obrigada por seu carinho de sempre!

Beijos

Mamãe do Otávio disse...

nem imaginas como gostaria de ter essa oportunidade de morar fora e pode mostrar pro meu filho como a vida realmente é. minha cidade apesar de pequena cresceu muito e não temos mais verde, o único parque no centro é feio, velho e perigoso, não animo de leva-lo lá! então em casa faço como dá, inventou brincadeiras pra ele se desenvolver da melhor maneira que o espaço proporciona e algumas vezes na semana saio com ele pra caminhar, pegar um sol, ver os carros ("brruums") que ele adora tanto!
AMEI o parque que tu mostrou! que lindo o Thomas brincando com a joaninha, me fez lembrar do meu tempo em que eu sempre tava brincando com alguma....
o Lucas ta um príncipe! parabéns!
beijão

Nine disse...

Certíssima, Celi! Eu moro no Brasil, mas em cidade pequena do sul sul do país, então nossas diversões por aqui tb são relacionadas à natureza: praia, parque, caminhar pela cidade, fazer pic nic ou churrasco ao ar livre...sou prvilegiada, e meus filhos tb, por terem essa possbilidade. Quando ficamos em POA pelo nascimento do Pedro, a Ísis ficou muito estressada por ficar num apertamento e só ter o shopping para ir...deu dó das crianças da cidade grande!

Lindo o Lucas! Com meu tempo escasso essa foi a primeira vez que o vi!

Beijos,
Nine

Priscilla Perlatti disse...

Celi, acho que aqui uma das coisas que mais pesam na comparação é essa pressão social, bem típica dos centros urbanos do nosso Brasil, por seguir a moda e modismos. Se algumas pessoas começam a usar determinada marca, alguns meses depois a massa está enlouquecida atrás daquele produto, daquela roupa, daquele corte de cabelo... É cultural e acaba influenciando muito as crianças e levando ao consumismo. Na Europa a população de um modo geral (sempre há as exceções, claro) é mais desencanada com isso e ninguém fica de olho se o vizinho está com o carrinho X. Esse é o aspecto bom de cada um cuidar mais da sua vida.
Beijos
Pri

Cris disse...

Celi, acho maravilhoso poder contemplar as coisas simples, como comparar as cores das folhas, fazer piquenique... é algo que aguçamos na infância e não deveríamos perder na idade adulta. Acredito que espaços ao ar livre e sem muitas intervenções possam propiciar isso. Esse parque das fotos é genial... nunca vi um desses aqui no Brasil. Deve estimular muito a criatividade das crianças. Que oportunidade ótima a de vocês, aproveitem muito!
Beijo

Gabriela Grossi disse...

Lindo texto, Celi! Eu acho a infância na Alemanha mais protegida, mais simples, as crianças são mais crianças. Isso é realmente um grande ganho.
Como sempre fotos lindas.
Obrigada pelo carinhoso comentário lá no blog.
Beijo

Laiz disse...

Que texto lindo, cheio de amor e simplicidade! Tento preservar muito essa inocência, essas coisas simples e as brincadeiras saudáveis com o Nino, as vezes nem tudo é possível , mas eu tento. Prezo por brincadeiras simples como essas, interagindo com a natureza e acho que são elas que ficam na memória deles. Bjo grandeee

Celi disse...

Ana,
Realmente em todo lugar encontraremos aspectos ruins e outros bons. Só nos resta aproveitar e fazer de tudo para que nossos filhos tenham uma infância feliz! A gente pode mudar um tanto, fazer o que é possível e está dentro dos nossos alcances. Não é mesmo?
Beijos

Celi disse...

Verdade Dani! Tenho lá meus momentos difíceis, mas também consigo enxergar tudo que há de bom por aqui. Por exemplo: proporcionar tudo isso aos meus filhos, uma infância no qual criança é vista como criança, no qual há inúmeras oportunidades... Acho que isso já vale muito a pena.
Beijos

Celi disse...

Bom... já conversamos um tanto sobre tudo isso! Mas Mari sabe que realmente isso me encanta! Ver os parquinhos, os lugares pensados e estruturados para as crianças aproveitarem esse tempo, o tempo de ser criança!
Beijos e muito obrigada pela oportunidade de compartilhar esse texto no Infancia livre de consumismo.

Celi disse...

Tem toda razão Ana Paula. Como compartilhamos das mesmas ideias. Acho que a nossa visão mudou muito, né? Viver fora do Brasil trouxe um monte de desafios, de encantamentos para todas nós.
Vendo nossos filhos assim... felizes... curtindo realmente o que tem de belo na natureza. Tem coisa melhor?
Sabe que o Felipe também tem uma caixa de sapato que encapamos com diversas imagens (fazendo uma colagem) no qual guarda tudo que gosta e traz do Kindergarten (pedras, gravetos, sementes...). Muito divertido!
Beijos, beijos e seus comentários sempre complementam minhas ideias. Tão bom.....

Celi disse...

Que lindaaaaa! Adoro seus comentários.... sempre me colocam pra cima. Sabe Ana que a gente tenta, tenta fazer o melhor. Mas nem sempre achamos que estamos no caminho certo!
Viu só como tem pontos positivos em morarmos na Alemanha?
Quanto ao cesto da Beatrice é muito legal mesmo!!!!! Sabe que fiz a pouco tempo uma caixa de sapatos encapada com diferentes imagens da natureza, no qual Felipe guarda pedras, gravetos, sementes.... Ele adora! Vale a tentativa com a Valentina. Uma forma de explorar a natureza, investigar e conhecer ainda mais.... Beijos, beijos

Celi disse...

Nem fale Dani! Também sou feliz por isso.... pelo ambiente proporcionar desafios e inúmeras oportunidades para a criança ser criança. Tão bom! Mas também temos que pensar que a família pode e deve fazer muito para preservar esse tempo. Né?
Beijos, beijos

Celi disse...

Obrigada! Obrigada querida Mari! Seu comentário só veio a complementar minhas reflexões, esse post.
Beijos, beijos

Celi disse...

Nem fale Sandra... será que não daria para juntar tudo isso. Seria tão maravilhoso! Também sinto falta, viu!?
Beijos, beijos

Celi disse...

Pois é Sarah.... por isso falei para você sobre o meu post. Adorei saber das férias do Bento! Que delícia proporcionar tudo isso ao filho. Temos mesmo, independente do lugar, cuidar da infância deles.
Beijos, beijos

Celi disse...

Viu só que delícia. Tem paisagem melhor do que essa...????? rs rs rs Ver os filhos brincando juntos! Você vai ver... será bom demais Carol.
Beijos

Celi disse...

Que lindo o que escreveu Lu! Obrigada pelo carinho! E que bom, que bom que conseguimos proporcionar isso ao nossos filhos. No Brasil, também tem, mas acredito que as mães precisam proporcionar um tanto, terem um olhar muito cuidadoso. Caso contrário, o tempo, o trabalho, a vida passa e as crianças deixaram de aproveitar o que realmente o lugar oferece....
Beijos

Celi disse...

Obrigada pelo carinho!
É verdade.... é tudo de bom, porém se cada família fazer a sua parte, olhar para isso de forma a garantir o ser criança, viver no tempo de.... será bom demais! Não acha?
Assim como você faz.... incentivar, garantir momentos de viver hoje e agora o tempo de ser criança.
Beijos

Celi disse...

Que bom Nine! Realmente proporcionar que vivam tendo essa estrutura, essas oportunidades é muito bom! As crianças são crianças realmente!
Beijos e espero que esteja tudo bem por aí...

Celi disse...

Pri, nem fale.... tocou num aspecto super importante. Acho sim que há muita influência, como todo lugar, mas realmente aqui na Europa as pessoas são muito desencanadas, vivem mais por si e não deixam que os outros influenciem tanto o jeito de ser, de se vestir e tudo mais. Aproveitam mais a vida!!!!!!!!! As coisas materiais não são usadas como luxo, sim por necessidade.
Beijos

Celi disse...

Obrigada Cris! Acho que a estrutura oferecida conta e incentiva bastante. Mas independente disso tudo nós podemos fazer tanto, tanto para garantir que vivam esse tempo de ser criança. Não é mesmo?
Beijos

Celi disse...

Isso mesmo Gabi.... Por sinal, quero notícias! Está tudo bem? Beijos amiga...

Celi disse...

Acho mesmo que faz tudo isso! Acompanho um pouquinho seu blog, suas fotos e vejo o quanto vc é uma mãe presente, dedicada e querida. Não é a toa que as pessoas, mães e blogueiras se identificam com você. Também te adoro e adoraria uma oportunidade para nos conhecermos....Beijos para vcs.