Quer mais? Eu dou!



Vocês pensam que sempre estamos em festa? Vocês pensam que tudo é lindo, um mar de rosas por aqui? Que nada! Entre uma festa, uma organização na casa, um post, uma dormida há muitas situações tumultuadas, embaraçosas que exigem um tanto, um tempo grande da minha atenção.

Vocês imaginam o que estou querendo dizer? Isso mesmo! Com essa dica ficou fácil. Estou referindo-me aos filhos e principalmente ao Thomas. Já falei aqui e depois ali sobre a relação do Thomas com o nascimento do Lucas, com o convívio diário, tendo que dividir a atenção com mais dois irmãos.

Vim aqui para dar notícias e contar como andam as coisas. Falar que tudo melhorou, mas que ainda está longe de ser 100%. 

Isso mesmo! Ser mãe de três realmente é bom demais! Ao mesmo tempo, as exigências, cobranças e tarefas são triplicadas. 

Felipe tem lá seus momentos, porém compreende melhor toda a situação atual. 

Thomas é uma criança encantadora, super bem humorada, feliz! Realmente feliz! Não há tempo ruim para ele, mas de um tempo para cá tudo está sendo mais dramático, doloroso, fazendo inúmeras coisas para chamar nossa atenção. 

Uma criança em casa, outra na escola. 

Outro dia tivemos reunião na escola do Thomas para saber como andam os avanços, conquistas e dificuldades. Uma reunião que acontece de período em período, no qual todos pais são convocados em dias diferentes. 

Conversamos e ficamos sabendo o tão quanto amoroso o Thomas é na escola, com todos e em qualquer situação. Muito bonzinho, no qual jamais grita ou bate. Sempre muito atento, feliz respeitando e atendendo as solicitações dos adultos.

Lógico que seria diferente em casa, que isso acontece geralmente com muitas crianças independente da fase que se encontram, de ter um irmãozinho em casa ou não. Por que perto dos pais a manha é maior, certo? Querem chamar atenção de alguma forma. Nesse aspecto que questiono sempre: Se não ficasse praticamente período integral com meus filhos? Se trabalhasse fora? Se não brincasse com eles? Pois tem hora que parece que realmente não recebem carinho, que não tem pai e mãe por perto. E digo por perto mesmo, não aquela situação que estamos por perto e não estamos juntos, estamos somente ao lado, mas fazendo outras tarefas. Isso, ao meu modo de ver, não é estar junto! Dar atenção ao filho!

Lógico que acontece, que tem hora que estou falando no skype com minha família e eles estão ao lado. Que estou limpando a cozinha e eles estão brincando, entre outras tarefas. Mas diariamente nos organizamos ao máximo para ficarmos juntos, brincarmos realmente com eles. E sabe aquela situação de garantir o contato físico, de dar carinho, de ficar somente com um, nem que sejam poucos bons minutos. Então, isso sempre acontece por aqui. 

Porém, apesar dos momentos que brincamos todos juntos, que estamos as sós, parece sempre quererem mais e mais. Será que isso só tende a aumentar? Quantos mais filhos, mais manhas, maiores as exigências?

Só sei que preocupo-me, pois quero que seja uma criança feliz, segura e que se desenvolva em todos os aspectos da melhor maneira possível. 

Mas pode ser só uma fase, não é mesmo? Uma fase de disputa e de ciúmes no qual acredita que chorar, gritar, bater, arrancar o brinquedo da mão do irmão, debruçar-se no carrinho do Lucas, deitar quase em cima dele na cama, no tapete, no sofá, pular na cama, cair, machucar-se, correr para não trocar a fralda, não comer, querer manter a mesma mamadeira, não mudando de jeito nenhum para um copo com canudo, sem canudo, do jeito que mais gosta, enfim, é uma maneira de fazer com que estejamos mais ao seu lado, olhando, dando todo o carinho que realmente quer, exclusivamente, somente para ele. 

E vocês, acham que isso vai passar ou será uma característica exclusiva do filho do meio? Que será assim... assim para sempre?

Não precisa, não é mesmo? Tem todo nosso amor! Todo! Todo! Equilibramos ao máximo todo a atenção, todo carinho necessário na fase que se encontra.

Quem se habilita dizer isso para ele e fazer com que entenda só um pouquinho que coração de mãe, de pai sempre cabe mais um...  Quem?

Quem se habilita a me dar um abraço, só um? Pois, mãe de três também sofre...

46

46 comentários:

Dani Cassar disse...

Poxa Celi, nao tenho nenhuma dica, mas imagino que nao deve ser facil de controlar o ciumes, mas creio que e so uma fase que conforme ele for crescendo vai passar e ele vai entender mais!
Sinta-se abracada minha amiga!
Beijos em vcs

Juliana Tassi Borges Zenaide- Contos de Mãe disse...

Te dou aquele abraço Celi!!! Te entendo perfeitamente. Com os meus, também passamos por estes momentos e a mãe acaba passando por estes apuros.
Acredito que seja uma fase, um momento para as coisas chegarem no seu devido lugar e ele ter a segurança e a certeza de que o amor de vocês por ele é o mesmo, apesar da chegada de mais um integrante na família.
Mãe Celi, se cuide viu minha amiga? Queria eu, poder te dar este abraço pessoalmente, com café e pão de queijo, rs.
Bj,

Lu disse...

Oi Celi, eu acho q deve ser normal mesmo. Porque ele ainda é pequeno e não entende q o Lucas tem mais cuidados pq é mais dependente, então ele acha q se se fizer de bebê, vai receber mais atenção ainda.

Eu não sei.. mas se eu fossse você eu continuaria dando a atenção q eu sei q vc dá, mas sem ceder mto ao drama dele, pq senão ele não vai passar por essa fase tão naturalmente. Eu brincaria, daria atenção, mas se ele ficar em cima do Lucas, na intenção de machucá-lo, eu não deixaria não...

Beijo

Cíntia disse...

Celi, hoje eu fui ao Öppna Förskola, aquele lugar que você conhece, onde os pais ficam brincando com as crianças numa casa cheia de atrações para os pequenos. Enquanto estava conversando com a pedagoga, a Beatriz não parava de me chamar, disputando a minha atenção com ela. Eu acho que é fase Celi. No seu caso a disputa é mais acirrada porque são três. Mas eu acredito que por volta dos 2 anos, a atenção é um dos mais valiosos desejos para eles. Com três filhos é claro que o caldo engrossa, especialmente quando você tem que dar atenção ao caçula e o ciúmes ataca. Sinta nossa abraço pois compreendemos sua inquietação. Mas nesse caso, vale o mantra da maternidade: "Vai passar..." Beijos, saudades de nossos papos. :)

Adri Portella disse...

É amiga, nada fácil, como você mesma diz......
Administrar três deve ser uma tarefa árdua, mas.....dizem que é temporário, que depois dos 18 passa, rsrsrsrs......
Seus meninos são encantadores e, logo, logo, você estará aqui contando das lembranças destes momentos.....
Curta muito seus filhos......cada um, com sua personalidade!
Bjs

Anônimo disse...

Celi,oThomas é muito esperto,gosta de fazer birra para ganharsua atenção.A qual quer momento ele vai deixar de te perturbar.Oque esta acontecendo étemporario,um beijão pra este menino lindo,esperto e feliz.
Celi pra vc vai o meu abraço apertado.bjs

Mari Mari disse...

celi, não se preocupe. Concordo com o argumento de "é uma fase", mas não acho que seja só isso. O meu mais velho é uma criança absolutamente adorável e conquistadora na escola, não chora, brinca, é encantador. Em casa, no entanto, às vezes ele chega tão cansado, que choooooora um monte, não tem o que console. Ou então, ele vem chorar em casa a frustração do dia, o puxão de orelha da professora, a vez que cedeu o brinquedo quando queria brincar. Eu acredito que não seja exatamente "manha" para "chamar atenção"; eu acredito mais em "gerenciamento de sentimentos". Pra mim (e venho tratando dessa maneira), a criança que fica bem na presença de outros consegue controlar seus sentimentos e instintos, mas é perto da família, é no ninho, é no conforto daqueles em que ele realmente confia que ele vai "despejar" suas mágoas. A gente faz exatamente assim: sorri no mercado, sorri para os outros, atende o telefone com alegria, corre o dia todo como se não houvesse amanhã para que nada falte, equando marido chega em casa, a gente chooooora, ou briiiiga, descarrega o que ficou guardado durante o dia.
Ciúme é outro rótulo do qual não gosto. Não gosto de taxar todo comportamento complicado das criancas de mero "ciume" do irmão. Claro, ele precisa aprender a conviver com esse novo irmão que é frágil, isso leva tempo, demanda aprendizagem. Se você soubesse cada arranca-rabo que já rolou na minha casa... Agora os dois tão mais amiguinhos, mas foi um longo ano e meio de olhos o tempo todo em cima do mais velho pra que não machucasse a pequena. Ciúme? Nada, se amam, não ficam nem em cômodos diferentes! Brincam sempre no mesmo cômodo.
E o outro ponto é culpa. Não se culpe. na minha opinião, você está fazendo o melhor pelos seus filhos: dando-lhes irmãos para o resto da vida. é claro que a vida é mais complicada quando você tem que se dividir entre dois, três filhos, do que dar total atenção para um só. Mas quem tem irmãos sabe o quão importante eles são pelo resto da vida de uma pessoa. Não se aflija. Não quer largar a mamadeira? um dia ele larga! Não quer trocar fralda? vai trocar com choro ou sem choro... Não é preciso que ele amadureça antes da hora. A gente acaba idealizando crianças super desenvolvidas, quando não somos mães de filho unico que poderia ter 100% da atenção pra se super desenvolver. Escolhemos nos dividir, e às vezes o preço disso é mamadeira tardia, é desfralde tardio, e outras coisas que quem tem um filho só pode condenar.
Meu terceiro filho ainda não nasceu (falta pouco), então ainda não estou quites com você, mas meus filhos são mais novos que os seus (o felipe fez 5, mas o joaquin nao fez nem 4 ainda), entao a coisa aqui ainda é menos independente... :-)
beijo, siga seus instintos e nao se lamente pelo que está fora do seu alcance, ok?

Ana disse...

Celi, 10 abraços!
eu sei que a vida não é só festa, ela tem a parte dura,Mesmo quando tentamos encarar positivmente, tem sempre um momento ou outro que sofremos. O sofrimento é nosso companheiro, e nosso pequeno Thomas está lutando contra isso com as ferramentas que ele tem.
Vou te ensinar uma coisa que aprendo com o meu.
Legitime o que ele sente. Não diga que ciúme é bobeira e que não precisa. Apenas corrija a forma que ele manifesta,isso quando fica insuortável, ou quando ele agride os que estão a volta. mas sem desqualificar o sentimento.
nós não deixamos de sentir medo por exemplo, se alguem nos diz que é irracional. Nosso medo é real, gigantesco, igual a um buraco negro. se sentimos que nosso medo é acolhido, aí sim podemos encará-lo de frente!

beijos!! acho que aos 18 passa foi uma dica!!

Iara disse...

Amiga, milhões de abraços. Lógico que isso passa e lógico que vai vir outras novidades nesse aprendizado constante que é ser mãe. Eu com os meus de 30, 28 e 14 estou ainda aprendendo e errando e acertando... O importante é quando a gente errar, consertar, quando acertar, dividir com os outros. Criar é difícil, mas a gratificação de ver os 3 juntos, felizes e unidos é muito bom. bjs e saudades.

Dani Rabelo disse...

Celi, queridona.... meu abraço mais apertado em vc!!!

Eu sou filha do meio, digo que é mais complicado mesmo hohohohohoho... quando meu irmão mais novo nasceu, NO DIA em que ele nasceu, eu apresentei uma febre alta tão forte que fui internada e assim fiquei por mais de um mês. De ciúme. E depois, desaprendi a falar, a andar, a fazer tudo sozinha, voltei a ser bebê... de ciúme... digo que é fase, pq minha mãe sempre disse isso para mim, foram momentos, alguns bons meses (cerca de 6 a 8 meses) e que quando eu entendi que o meu irmão mais novo seria o meu companheiro de aventuras, eu nunca mais larguei dele. Hoje, meu irmão é o meu melhor amigo, o padrinho da minha filha, o homem da minha vida.

Acho que quanto o Lucas começar a interagir mais, a devolver ao Momás o carinho que ele dispensa, que começar a brincar com o Momás... ele vai querer ter o irmãozinho só para ele!! =)

Beijos grandes, fique bem!

Renata disse...

dicas eu não tenho!!! Mas meu abraço está dado =)
ctz que é uma fase e jaja vai passar viu.
bjo bjo

Gabriela Grossi disse...

O Celi, sinta-se muito bem abraçada!

Não tenho nenhuma experiência no assunto, sou apenas mãe de um, mas é uma fase. Para o Felipe o papel de filho mais velho continuou, para o Thomas, está sendo definido o papel de filho do meio; ele perdeu o posto de caçulinha da casa.

Já vai passar, e logo logo ele vai entender que tem mãe suficiente para todos.

Grande beijo

Fernanda disse...

Celi querida, desculpa não ter comentado antes, estou aqui no Brasil e passamos 4 dias sem internet. Em primeiro lugar queria dizer que amei as fotos da festa do Felipe, tudo muito lindo e de bom gosto, vc é muito caprichosa...
Depois dizer que seu texto cai como uma luva para um momento de reflexão que estou fazendo aqui no Brasil. Tenho uma relação difícil com minha irmã mais velha, e ontem por causa de um motivo muito bobo ela começou a trazer a tona milhões de coisas do passado, de quando éramos bem pequenas, que eu sempre fui má com ela e gostava de inferiorizá-la, etc. Bem, eu sou irmã do meio, hoje tenho que me perdoar e aceitar que não tive culpa nenhuma, que era normal na situação de uma filha do meio, espremida entre uma primogênita e uma caçula que por muitos anos tiveram muito mais demandas que eu por probleminhas de saúde que eu nunca tive. Então havia em mim uma necessidade natural de competir com minhas irmãs, de chamar atenção dos meus pais, de supervalorizar os defeitos da minha irmã mais velha para que eles me dessem mais valor. Foi assim até a adolescência, com isto só nos afastamos. Se hoje eu superei isso, infelizmente vejo que minha irmã não.
Tudo isto para te dizer que os pais tem que saber levar esta cena toda, identificar as situações, porque elas surgem muito cedo, e tentar contornar os problemas. Meus pais não tiveram este talento, pelo contrário, minha mãe sempre fomentou a rivalidade entre nós as duas. Mas Celi, do fundo do coração, se tem uma pessoa que eu sei que será capaz de fazer isto esta pessoa é você.
Beijo grande querida

Carol Damasceno disse...

O minha amiga... Nem precisa pedir.... Sinta-se abraçada sempre que precisar e quiser.... :)
Infelizmente não posso te ajudar, pois sou filha única. Mas não sei como será que a Laura reagirá com o nascimento do irmão (ã) mais novo... Espero que tudo aí se resolva da melhor maneira possível... E com certeza o que o pequeno Thomás quer é testar se realmente vocês não esqueceram dele... Talvez seja uma autoafirmação... Vai saber...
E concordo com a Dani... Quando o o Lucas tiver interagindo mais ele vai se apaixonar...

Acredite que todo esforço vai valer a pena... Toda felicidade dele é sinal de que já vale a pena... :)

Beijocas
Carol

Mamãe do Otávio disse...

Sinta-se abraçada Celi! Sim é uma fase, como tantas outras e vai passar! Se ele é bonzinho na escola é pq só ta fazendo um pouco de manha em casa pra ver se ganha mais atenção...
Já que é pouco tempo que ele é filho do meio... ainda está em adaptação! Logo vai passar! beijooos

Celi disse...

Dani são tantos cuidados! Tantos aspectos a serem considerados. Espero mesmo que tudo melhore, viu!?
beijos

Celi disse...

Huuummmmm café e pão de queijo. Adoraria! Por sinal, quando será nosso encontro, hein? rs rs rs
É bom saber que todas nós temos nossos momentos, nossas dificuldades com os filhos. Tantas questões, preocupações, sempre... sempre.... Basta ser mãe!!! Amor demais!
Beijos

Ana Gaspar disse...

Amor mais de um abraço até... dois, três... e bem forte!!!
acho que isso é puro charme e pedido de atenção..pois perdeu o trono do filho mais novo... Valentina esta numa fase horrorosa, tudo chora...e muito... estou super estressada... pois cansa demais né... Criança quer atenção 100% do seu dia!!! dizem que muda muito depois dos 6 anos... deve ser por isso que o mais velho esta mais relex...
beijossssss flor

Dayane disse...

Celi, mando um abraço forte. Não deve ser fácil mesmo. Não tenha dúvida que você ta fazendo o melhor que pode. Acredito que isso vai passar sim, a medida que ele vai se acostumando com a presença do irmão e vai crescendo, amadurecendo. Força!
Beijos

ceila.vignoni@yahoo.com.br disse...

Celi,
Primeiramente gostaria de te dar um grande abraço com muito amor e que ele realmente chegasse até aí e tocasse o seu coração para que voc~e se sentisse um pouco mais aliviada e acolhida com o amor de um parente próximo apesar da distãncia e outras coisas mais.....Eu te compreendo muito bem o quanto é ensinar um irmão amar o outro nas dificuldades e tendo que compartilhar o ciúme do outro. Sabia Celi que tenho momentos que gostaria de ficar somente com a Gabi e fazer tudo por ela e até mesmo diminuir o seu ciúmes. Gostaria de fazer mais por ela pois não imaginava que um segundo filho exigiria tantas concessões em todos os aspectos de minha vida. Posso afirmar que eu também cresci mas muitas vezes achei que não iria dar conta de tantas mudanças e a minha filha já era bem maior...Acredito que somente agora eu vejo a felicidade no rosto dela em ter uma irmã. Evidentemente ela se sentiu perdendo por muito tempo pois tudo era pra ela e tinha alguns momentos enquanto eu amamentava eu olhava no relógio e via que a hora se aproximava dela chegar e eu não queria pois sabia que ela iria me encontrar no mesmo lugar fazendo a mesma coisa amamentando. Quantas vezes eu me sentia impotente e chorava... depois logo veio o sentimento de deixar a minha pequena e voltar a trabalhar e aí a Gabi começou a sentir melhor pois a rotina estava começando a se estabelecer pra ela mas não pra mim. Tudo foi tão difícil que sabemos no que resultou...Sofri muito por um lado mas amo tudo que constuí até agora e posso dizer que as minhas filhas são tudo para mim. Quando faço carinho em uma imagino a outra e penso nela também quando não estou por perto...Estou mais calam mas mesmo assim ainda não consigo encontrar muito tempo para fazer as minhas coisas pois eu sei que o que é feito por outras pessoas não tem o mesmo amor e qualidade do que eu possa fazer dá pra entender?
Acho que estou num caminho melhor sem tantos medos, já consigo sair e me desligar um pouco do que está acontecendo em casa mas o mehor é quando retorno e recebo os abraços beijos delas...Isso não existe querida irmã...
Muitos beijos ....

Unknown disse...

Oieee.... Celi !

Mãe de três... idades distintas....é, isso não é nada fácil, a gente se sente em todas as fases em um único tempo. Por vezes no berçário, outras no jardim de infância I e na pré escola também! Puxa... é muita coisa para o nosso pequeno-grande coração que tanto quer dar a cada um a atenção e o colo que tanto merecem! Então, os afazeres da casa e o dia a dia também nos chamam para a realidade, não dá para esquecer que o tic-tac não para e precisamos estar no compasso para não descarrilhar... Richard, Stephanie e Christine, minhas três bençãos! Me senti uma perfeita malabarista... não uma malabarista perfeita, bem lembrado. Assim como queria dar atenção a todos, eles também queriam a minha atenção. Stephanie foi quem mais sentiu a vinda da irmãzinha. Chorou, regrediu nas conquistas, queria por demais ficar ao meu lado o tempo todo. Chris nasceu de oito meses e teve icterícia, o que levou os médicos a nos deixaram por três dias internados. Richard e Steph não puderam ir me visitar. O hospital e maternidade Evaldo Foz não permitia a visita dos pequeninos. Quando eu voltei para casa, Richard me abraçou e beijou de montão, mas a Stephanie não conseguiu administrar essa distancia e tempo longe da mim. Além do meu colo, ela não queria mais desgrudar de mim. Os meses seguintes foram marcantes em paciência, paciência e paciência...foi um osso duro de roer! Quanto ao ciúmes... não posso deixar de mencionar... Não pensava em machucar a irmã, mas queria tudo que ela tinha também. Nilo me ajudou muito elevando a sua auto-estima nas brincadeiras e jogos, e ao deitar, eu contava historinhas por vezes da minha imaginação que a deixavam feliz e em paz. Foi um tempo, mas esse tempo passou... identificar lacunas e encontrar estratégias... foram chave mestras para a nossa família! beijos, abraços, afagos e carinhos

Celi disse...

Lu,
sabia que você viria dar seu pitaco, ainda mais se tratando do Momás... Obrigada querida! Espero mesmo que tudo melhore ainda mais... Pois uma parcela pequena já superamos...rs
Beijos

Celi disse...

Sabe o que acho amiga? Acho que juntou tudo, a terrível fase mais o nascimento do irmão. Tudo junto, ao mesmo tempo. Entende! rs rs rs
Tenho fé que vai melhorar, logo, logo....
Beijos

Celi disse...

Pois é... cada um em cada fase.
Depois dos 18 anos? Dizem que pode durar a vida inteira....rs
Beijos

Celi disse...

Obrigada! Espero realmente que seja temporário!!!! rs
Beijos

Celi disse...

Concordo Mari. Realmente tem coisas que fogem do nosso alcance, mas sei que um tanto que fizermos influenciará muito o jeito de ser dos nossos filhos. No entanto, é exatamente isso que me cobro mais e mais. Quero dar mais entende, porém acho que está sendo bom tudo que já faço. Uma cobrança interna nesse momento de que tudo aconteça da melhor maneira. Muito difícil! É ruim ver o sofrimento do filho, ver o quanto ele quer mais e mais atenção. E vou além, que encontrar o equilíbrio é um exercício diário e difícil demais.
Mas vamos levando... fazendo o que achamos que é melhor.
E você, tão confiante com a chegada do terceiro! Estou gostando de ver! Obrigada mesmo pelo carinho e por suas palavras que me fizeram pensar muito além do que escrevi nesse simples post.
Continuamos conversando, certo?!
Beijos

Celi disse...

Obrigada, obrigada amiga!!!!!!!!! Tão bom esses abraços. Saber que não estou sozinha e tenho com quem compartilhar minhas angústias, preocupações e alegrias.
Certíssima Ana! Não dá para esconder, fingir que não está acontecendo nada. Temos mesmo que legitimar e ajudar o pequeno Thomas a encarar de frente toda essa divisão, esse tempo da mamãe destinado aos três...
Beijos e obrigada pelo carinho e presença. Sempre, sempre por perto!!!!

Celi disse...

Nem fale querida Iara.... não imaginei que teria tantos desafios assim como mãe. Agora, entendo um tanto de tudo que vivi na minha família, da postura da minha mãe. Sabe?! rs
Beijos

Celi disse...

Pois é Dani. Entendo tudo isso, mas acho que justamente agora temos o desafio de fazer com que compreenda um tanto de tudo que se passa, de interferirmos na conduta diária que apresenta. Desejo muito que sejam irmãos, com verdadeiros sentimentos, amigos e companheiros. Entende! Com certeza, muitas das atitudes começam desde já... cabendo aos pais valorizarem, incentivarem e ensinarem um tanto. Só que ao mesmo tempo, é difícil. Um grande desafio!
Mas vamos que vamos.... um dia após o outro.
Beijos querida.

Celi disse...

Só o abraço já valeu.... Obrigada querida e agora quero também acompanhar todas as suas aventuras, viu!? Preciso incluir seu blog aqui. Beijos

Celi disse...

Isso mesmo Gabi! Vai passar... enquanto isso, priorizo momentos somente com ele. Tenho feito de tudo para que entenda que apenas passou do filho caçula, para o filho do meio...rs rs rs
No entanto, o amor é eterno!!!
Devagarinho chego lá...
Beijos

Celi disse...

Fernanda nem precisa pedir desculpas. Por favor, apareça quando der, comente quando quiser...
Mas adoro sua presença nesse espaço e juro que espero marcarmos um encontro logo, logo.
Você escreveu algo que realmente me preocupa. Tenho medo e receio de como tudo possa ser futuramente. Quero, desejo muito que meus filhos tenham uma relação de respeito, que sejam amigos, companheiros e que entendam a nossa relação com cada um deles. E na minha opinião, tudo que fizermos daqui pra frente influenciará e muito toda a postura que tiverem. Então, é desde pequeno que se torce o pepino (já ouviu isso). Pois é, desde agora que tenho que cuidar, valorizar sentimentos, transmitir valores que desejo que permeiem a relação entre eles para sempre!
Beijos querida e aproveite seu tempo no Brasil. Que maravilha! Depois conta tudo, promete?

Celi disse...

Ahhh Carolzita. Como é bom ter vocês por aqui. Cada uma toca em um aspecto, em um ponto realmente importante a ser considerado. Obrigada!
E agora, você vai só acompanhando as outras experiências. Aposto que fará um bem tremendo para você saber lidar com suas pequenas, quer dizer com seus filhos (já que ainda não sabemos o sexo). Apesar que acho que é uma menina...hahahaha
Beijos

Celi disse...

Assim esperamos, viu! Tudo vai passar, tende a melhorar... enquanto isso, aqui estamos plantando sementinhas, interferindo e fazendo com que tenham um bom olhar para o outro, que se aproximem, cuidem-se.... tantos desafios que temos... Mas quem disse que seria fácil ser mãe, ainda mais de três...rs
Beijos e obrigada pela presença de sempre. Obrigada pelo carinho!

Celi disse...

Pois é amiga... juntou tudo ao mesmo tempo, sabe! Confirmação, um novo status na família, a fase da birra, tudo tudo....
Mas vai passar... Enquanto isso cuidamos da melhor forma que acreditamos...
Beijos e espero que estejam bem.

Celi disse...

Valeu Dayane. Força, paciência e amor são os grandes aliados nesse momento. Faço o que posso, mas sempre fico com a impressão que posso fazer mais e mais.
Por que há tanta cobrança? Como amamos, mas também como sofremos...
Beijos

Juliana Tassi Borges Zenaide- Contos de Mãe disse...

Assim que voltar, combinamos!!! :-) bjs

Ana Paula - Journal de Béatrice disse...

Ô Celi ; ) To te dando um abração bem apertaaaaadooo.
Não é facil ne?
Dar atenção, brincar, estar presente... Mãe em tempo integral. Não sei como é ser mãe de três, atender demandas diferentes ao mesmo tempo (ciumes, birras, disputas), mas tudo que sei que eles precisam de atenção e a gente tem que dar um jeito. Mas procura se cuidar também, para ter energia e serenidade (e sanidade!!) para tocar o barco!
Beijo, beijo, beijo e mais um abração de urso!

Celi disse...

Imagino Ce! Não é fácil para qualquer filho, seja a idade que for.... Gabi sofreu, ainda deve ter seus momentos, o Felipe e o Thomas também. Muito difícil e a gente se cobra muito, né?
Tenho certeza que você também, ainda mais depois que voltou ao trabalho. Mas por outro lado, acho que a gente aprende um tanto com a vida, com essas inúmeras situações que acontecem. Tem hora que penso que somos muito neura, queremos muita perfeição. Acho que precisar deixar as coisas correrem, acontecerem mais naturalmente.
Bom, temos pano pra manga para falar sobre esse assunto. Mas logo, logo continuaremos o papo... quando formos para o Brasil.
Beijo grande e saudades.

Celi disse...

Que bacana sua visita por aqui. Adorei! Obrigada por compartilhar sua experiência. Verdade, temos mesmo que encontrar um caminho, um elo de ligação que estreite ainda mais os laços entre os filhos, entre pais e filhos. Não é fácil, mas tenho certeza que as possibilidades são inúmeras e estamos testando, tentando e fazendo de tudo um pouco.
A tendência é melhorar!!! Assim acreditamos....
Um grande beijo e muito, muito obrigada pelo carinho de sempre.

Celi disse...

Que bom tê-la aqui também... Estava com saudades! Gosto, gosto muito de quando faz comentários por aqui. Obrigada pelo abraço, mas tem hora que precisamos de carinho. São tantas demandas, não é mesmo?
Se cuidar... nem fale, que correria é essa... Me esforço sabe, mas o sono tem vindo antes de qualquer coisa...rs rs rs
Vai passar, ohhhhhh se vai....
Beijos querida e outro abraço grande para você. Espero que esteja bem e que a fase de acontecimentos tristonhos tenha passado de vez....

Livia, mãe da Carol disse...

Celi, isso vai passar. A fase dos dois anos não é muito tranquila e com a novidade de um irmão no pedaço pode ser mais complicada ainda. Mas nada que não passe. No mais, relaxe. Não deve ser fácil 3 crianças e um monte de coisas pra fazer, não mesmo, e por isso disse pra vc relaxar. Pq relaxando a gente curte mais, se preocupa menos e as coisas vão tomando seu lugar. Um grande beijo em vcs!

Celi disse...

Tem razão Lívia. Também acho que é uma fase, que devo curtir bastante e dar toda atenção que merecem e desejam... Obrigada, pois os comentários sempre trazem novas reflexões. Bom conhecer o olhar de alguém de fora. E vocês, estão bem? Um abraço também pelo cachorro de vocês... Fiquei sabendo lendo no seu blog. A gente se apega tanto!!!! Mas faz parte da vida, né? beijos

Mamacrica disse...

Oi Celi!

Bom, depois de tantos comentários solidários e carinhosos de apoio, só me resta um abraço virtual e te dizer que apesar das minhas terem idades completamente diferentes também vivemos nossos "pequenos dramas" e que faço coro com a turma do mantra "vai passar"...
Mas a tal da "síndrome do irmão do meio" não é tão simples assim... É mais delicado! Mas só o fato de você estar atenta às necessidades dele, já é um grande passo! Aqui em casa uso um termo diferente para designar minha filhota do meio... Ela é meu recheio especial! Afinal, bolacha sem recheio é totalmente sem graça, nāo é mesmo?! Ela fica tão feliz quando escuta isso, rs... Aprendi isso com meu pai, que quando percebia meu ciúmes dos meus 3 irmãos mais novos dizia pra mim... "você é a minha número 1!" E eu achava o máximo!
Beijos
Cris

Celi disse...

Adorei a história do recheio... muito, muito bom! Obrigada pelo abraço, sempre bem vindo. Beijos

Fernanda disse...

Oi Celi querida, estou passando um momento difícil, depois te mando inbox no facebook.
A viagem foi ótima, o Antonio curtiu tanto os primos.....
Fica tranquila, vcs são uns super pais e eles serão muito amigos, tenho certeza!! Beijão!!