Questionando o trabalho de Artes na Escola

Para quem acompanha frequentemente o meu blog sabe que há pouco tempo escrevi sobre Arte na Escola, Arte na Escola II. Relatei como tem sido o trabalho / propostas realizadas na Escola de Educação Infantil onde o Felipe está atualmente. Contei para vocês sobre a frequência das atividades, a presença da escrita da professora na produção da criança e sobre a inibição e insegurança do meu filho na hora de desenhar. 

Por um tempo, observei e registrei sobre a minha insatisfação com o trabalho. Estava esperando a hora certa para questionar, pois independente da proposta pedagógica diferente, tem algumas coisas que não conseguia entender. E vocês, me apoiaram, disseram o quanto devia sim questionar para entender todos os encaminhamentos realizados diariamente.

Então, solicitei uma reunião com a professora da sala. No momento, falei que gostaria de saber mais detalhes sobre o planejamento e atividades de Artes. Por um instante, ela parou e arregalou os olhos. Fiquei imaginando que na hora deve ter pensado: Como assim questionar o nosso trabalho? Sei lá o que realmente passou pela cabeça dela, só sei que na útima quinta feira fomos até a escola. Marido e eu, mais uma pequena lista de perguntas, questionamentos, dúvidas...

Primeiramente já antecipo que não fiquei surpresa com nenhuma das respostas, na verdade já esperava ouvir muito do que disse a respeito do trabalho de Artes. Sabe quando o trabalho criou raízes, há uma proposta praticamente imutável? Pois é, foi isso que percebi pela segurança e tranquilidade ao contar sobre as atividades. Agora, fiz a minha parte. Pelo menos falei tudo que tinha vontade de saber e questionar. 

Imagino que nada tenha passado despercebido, mesmo que não haja alteração alguma na proposta daqui pra frente, pelo menos possibilitei poucos momentos de reflexão e pensamento da professora. 

Agora, contarei um pouco sobre a reunião:

- Rotina e freqüência das atividades na rotina: Há em média e no máximo 3 vezes por semana propostas de desenho com tema. Isso quer dizer que as propostas são direcionadas. Que geralmente desenham o tema solicitado, ora fazem o desenho do próprio corpo, ora todo mundo desenha um cachorro e, assim por diante. Uma vez por semana tem pintura com aquarela.

Contou que há possibilidade das crianças escolherem e desenharem “livremente” também, mas isso só acontece no momento de cantos (chegada) e dificilmente todas as crianças passam pela mesa no qual os materiais estão dispostos. Então, qual é a chance do meu filho desenhar, desenhar e desenhar? Colocar as idéias no papel? Criar? Imaginar?

- Encaminhamento e organização das crianças para a realização das atividades.
O encaminhamento geralmente é feito na roda. A professora faz o levantamento de idéias de como, por exemplo, podem desenhar um cachorro. As crianças falam, a professora mostra fazendo o desenho. Nesse momento, questionei falando o quanto as crianças devem se apoiar no desenho que ela faz. Pois o tempo todo Felipe quer um modelo, uma imagem, um tema para fazer o próprio desenho. A professora contou que não interfere durante a produção, somente nesse início mostrando o formato da cabeça e das partes do corpo. Ficou meu questionamento, pois acredito que não há necessidade da professora mostrar um modelo em toda proposta. Deve sim favorecer e ampliar as imagens das crianças, mas mostrando a diversidade e não o que é simplesmente correto aos olhos da escola, da professora.

- Materiais: Por que não usam canetinha? Ficam somente no lápis de cor... Essa parte foi a que me deixou mais indignada. Adivinhe a resposta da professora:

- Porque suja a mão e a roupa;
- Porque muitos pais já reclamaram;
- Porque preferem incentivar o desenho com os diferentes tipos de lápis de cor;
- Porque as crianças não tem a musculatura desenvolvida para usar canetinha;
- Que o lápis de cor favorece que desenhem deixando marcas mais fortes no papel;
- Todas as alternativas.

Isso mesmo, todas as alternativas acima estão corretas. Bom penso tudo ao contrário, meus anos de estudo parecem que não valeram pra nada. Ela deu uma aula e achei tudo um absurdo. Discordamos da sujeira, falamos da possibilidade de usarem uma camiseta grande e velha por cima da roupa. Mas nessa hora lembramos que muitos pais e crianças não tomam banho todo dia. Então, deve ser por isso. Discordamos da musculatura para desenhar com canetinha. Achamos que para desenhar com lápis de cor requer muito mais conhecimento, já que exige que a criança tenha um traçado mais firme. Conclusão: sabe mesmo por que elas oferecem só lápis de cor? Pois na verdade não estão preocupadas com a criança, com o desenvolvimento e sim com o processo da alfabetização. Querem que cheguem na escola sabendo segurar bem o lápis, que saibam fazer as primeiras letras. O que acham? Posso sentar e chorar? rs

- Escrita da professora na produção da criança
Contou que geralmente escreve na produção da criança para os pais saberem o que o filho desenhou, para conhecermos e lembrarmos do percurso do desenho da criança. Falamos o quanto as crianças são capazes de contarem o que desenharam. A professora ficou muito surpresa, falou que geralmente pedem permissão para a criança. Pedimos para não escreverem mais na produção do Felipe. 

Contei para vocês uma parte da reunião, os pontos mais importantes. Agora, o que fazer? Cheguei a conclusão que tenho dois caminhos: conhecer uma escola Waldorf para uma possível transferência ou fechar os olhos para muitas das propostas dessa Escola de Educação Infantil, favorecendo o contato com a Arte em casa e, talvez, num possível Atelie.

Nem tudo é como a gente gostaria... Não é mesmo? Cada escola, em qualquer parte do mundo tem suas surpresas, incoerências que suscitam inúmeros questionamentos.



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21 comentários:

Carol Szabadkai disse...

Ai Celi, o que dizer pra isso, não?
Pois é, nós tb já pensamos na Waldorf, mas custa uma grana e quem estuda lá tem os mesmos problemas. O negócio é que tanto faz a filosofia da escola, são pessoas que fazem, sempre com idéias "super legais" como essa aí...
Eu cheguei a conclusão de que vou explicando os mal entendidos pros meus filhos em casa, pois ficar na mão de outra pessoa pra ensinar algo a eles, uma hora ou outra aparece algo que não concordamos... Mas sei como é frustrante!
Querida, força! é sempre uma luta...
Beijinhos!

Carol Damasceno disse...

Celi como deve ser difícil morar em um país onde a cultura é diferente da nossa... Eles deveriam incentivar a criança a ter iniciativa. Isso é claro num processo pedagógico e outra eles deveriam conhecer a propaganda do sabão OMO "Por que se sujar faz bem"...kkkkkkk
Uma opinião pessoal: - Se você tem a possibilidade de conhecer outra escola, pois não está satisfazendo suas necessidades, é muito válido... resta saber se não é cultural da Alemanha esse tipo de ensino... Pois na escola ele consegue desenvolver habilidades em grupo e em casa fica restrito a um mundo que não "intimida" ele.
Vou torcer para dar certo.
Beijinhos e muito obrigada por comer um pedaço do meu bolo lá em casa...
Carol

Mariana - viciados em colo disse...

celi, vou dar meu pitaco. realmente vocês têm "dois caminhos: conhecer uma escola Waldorf ... ou fechar os olhos para muitas das propostas dessa Escola de Educação Infantil ..." se EU fosse você, eu tentaria viabilizar uma outra escola mesmo.

olha, celi, a educação infantil, para mim, é a fase mais importante da vida de um indivíduo, então eu não meço esforços para que meus filhos tenham o "de melhor": me mudei para um lugar mais caro para ficar perto da escola que considero ideal. e é uma escola cara tbm. vivo no limite, mas vale cada centavo investido!!!

para mim, tudo que você descreveu é suficiente para atestar que esta escola é uma assassina da criatividade das crianças.

já falei muito sobre isso no blog: nossas escolas (a de alice menos) têm uma tendência a desprezar as artes e as atividades corporais, privilegiando a linguagem e as atividades racionais. isso é um equívoco tremendo, ainda mais no contexto em que nossos filhos vão viver, em que técnica vai ser apenas um detalhe! eu sou a prova viva disso!!!

para mim, isso deve ser apenas a ponta do iceberg de uma abordagem geral incorreta. a gente nem pode imaginar os diálogos limitadores que devem rolar na sala de aula... para mim a escola precisa estar em sintonia com os valores familiares e, pelo que você contou, esta escola não está em sintonia com a sua família.

desculpe o pitacão, mas estou indignada! como assim "pra não sujar a roupa"?????

beijoca

quero te indicar dois videos bem didáticos para te ajudar nesta reflexão: http://www.youtube.com/watch?v=NugRZGDbPFU&feature=share e http://vouevolto.wordpress.com/2011/03/20/sobre-educacao-formal/

mais uma vez desculpe pela intromissão: foi com a melhor das intenções... beijoca

Nine disse...

Oi, Celi! Esse seu texto vem de encontro a um "trauma" meu de infância! Muito parecida essa reação do seu filho com a minha, quando estava na escola. Eu me lembro das atividades de arte: detestava! Uma em particular me marcou: recebemos um desenho pronto e tínhamos que pintar e completar o desenho. O desenho pronto era de uma casa e eu completei com gramas, árvores, flores, nuvens, sol, o básico. Pintei tudo bem colorido (eu me lembro que o telhado era roxo) e usava o giz de cera para fazer as linhas e depois pintava mais fraquinho no centro. Quando terminei achei lindo! A minha professora? Achou o ó porque eu não usei as cores "corretas", afinal, não existe um telhado de casa roxo, né verdade? A partir daí e de outras tantas, passei a odiar as aulas de arte, criatividade zero, coisa que possuo até hj.

Vc que estudou arte e sabe da importância dela está certíssima em buscar nova alternativa! A criatividade e a iniciativa são essenciais para nós!

BOa sorte! Beijos,
Nine

Telma Maciel disse...

Nossa, que complicado! Outro dia mesmo postei lá no blog sobre a mudança q percebi qndo mudou tbm a professora de Artes da Sofia. A criança PRECISA ser estimulada!
Na questão do encaminhamento, por exemplo, pq ela não separa várias imagens grandes pra criança se inspirar em diversas formas, então?
Acho q a disciplina Artes ainda tem MUITO o q ser trabalhada na maior parte das escolas.
Mas, enfim, se sua opção foi deixá-lo na escola, vc pode fazer isso msm, incentivar em casa. Sofia já fez vários quadros com guache e acabou de colocar um na parede do seu quarto. Achei fofa!
Beijos

Angi disse...

Celi querida,
há pouco tempo conheci melhor a metodologia Waldorf e simplesmten em apaixonei!
com certeza eu vou procurar alguma por aqui para colocar o Antônio!
agora se eu fosse você procuraria alguma outra escola, concordo com a Mari, a primeira infância é a fase mais importante, isso tu deves saber, achei muito absurdo as justificativas da escola!
ou você pode fazer em casa algumas atividades dirigidas, porém acho que seria mais trabalhoso para você,sendo que a escola deveria estimular essas vivências, não achas?
adoro suas reflexões, e mesmo ainda longe da escola do antonio eu já penso muito nisso tb!
beijos

Ilana disse...

Fez muito bem, Celi! Mesmo não tendo saído feliz com as respostas, agora já sabe qual é a posição da escola e a escolha do que fazer fica de fato na mão de vcs. Não que seja fácil, obviamente...
E sobre o sexo do bebê (novamente, dois comentários em um. Pq será que eu nunca consigo estar em dia com as atualizações?) você tem toda razão do mundo. O que importa é vir com saúde. Tenho até medo pela criança qdo ouço alguma gestante falando que só quer um sexo - e acredite, já ouvi muito.
Bjos

. disse...

Isso é um soco no estômago da criatividade. Que dó das crianças vítimas ainda de escolas tão despreparadas. Sei o que é isso!

Beijos,
Dany, Danielle
www.danydanielle.blogspot.com

Mari disse...

Putz Celi, fica dificil ver essa professora tão sem imaginação estimulando as crianças a soltar a delas! Pra la de limitado o programa dela! E essas justificativas???? Cruzes!!! Mas olha, eu ja acho que o atelier pode ser uma boa solução! Inclusive as experiências extracurriculares tendem a ser mais proveitosas mesmo porque os professores tem mais liberdade para pensarem seu programa e normalmente mais tempo para trabalharem com as crianças. Eu pretendo fazer o mesmo com a Sofia mas em outra area: assim que ela entrar na maternelle vou increvê-la numa escola de circo, porque é algo que tem tudo a ver com o perfil dela e a tendência é que esse potencial seja mal-aproveitado na escola... é como o ensino de outros idiomas, todo mundo sabe que numa escola dedicada so a isso todo mundo aprende mais e mais rapido! O negocio é achar a atividade certa, com o professor certo!
bjus!!!

Lu Iank disse...

Celi
eu sei que a educacao infantil deveria seguir uma linha de raciocinio universal, mas nao acho que seja bem assim que as coisas funcionam pelo menos por aqui. É claro que o desenvolvimento artístico deles tem que ser preservado, mas acho que vc com o seu conhecimento pode tentar recuperar parte do que é perdido na escola na sua casa, por exemplo com a idéia do atelier.
Se vc considerar imprescindivel e uma falha gravíssima da escola, poderá procurar aos poucos outra instituicao que atenda esse requisito e outros que vc considere importante.
Eu talvez insistiria nessa escola e tentaria suprir essa necessidade fora do ambiente escolar.
Bjs

Ana disse...

Vixe! pra começar fiquei abafada com a historia do banho, como assim não pode se sujar?? Ok até entendo que todo dia atrapalha as funções da prof, mas reserve um dia então pra sujeirada!!
Mas entendi que vc não pode entrar numa historia que está fechada e funcionando.
Tentaria conhecer outra escola, e caso tivesse que ficar com a mesma, iria trazer o lúdico pra casa. Fiz isso muito com meu menino. Uma época de insatisfação com a escola, mas estava sem poder tirá-lo de lá. Então usei em casa, muita argila, tinta. não sou prof, nem pedagoga, mas ensinei ao meu modo, e no final quer saber? o Gabriel é O desenhista, artista, construtor. A prof dele mesmo diz que tem muita criança da turma dele que não consegue desenhar nadica, e nessa parte o moleque arrebenta.
Exemplo daqui tb, fiz um canto da sujeira. Pintei uma mesa, deixei a mão um plasticão, ppapéis, milhões de canetinhas, giz, tinta. e ele usou muito esse espaço, aprendeu a lavar os mateirais, chuchu total!
Beijo, boa sorte!

Mikelli disse...

como vc disse, acho que aqui eles nao se interessam muito pelo desenvolvimento da crianca mesmo nao. Acho que eles querem ensinar as coisas, mas do metodo mais conveniente para as professoras e pais: sem sujeira, sem problemas. =/

Qto a Waldorfschule, nao sei como é por ai, mas ja ouvi dizer que tem muita discriminacao das criancas que visitam essas escolas. Meu marido mesmo sempre fala: ah, eles so aprendem a cantar e fazer trabalhos manuais!! Ate hj nunca me interessei em saber como é o sistema realmente mas so ouço comentários meio duvidosos dos adultos e vejo que qdo alguem fala que visitou a Waldorfschule, vem sempre piadinhas. Tipo um colega de trabalho de meu marido. O chefe pediu pra ele apresentar uns numeros no pc e ele disse que nao sabia como fazer...e o chefe: ah, mas com certeza se fosse pra mostrar os numeros atraves de um desenho vc conseguiria. Ele so riu e concordou =/ Achei meio bizarro.

Sobre atelies, aqui tem varios cursinhos que incentivam a criatividade das criancas..desde de canto ate desenho e esculturas. E o preço nao é taaao caro assim. Da uma olhada na Volkshochschule dai ou se tem alguma outra instituicao da sua Gemeinde que oferece aulas pra criancas. ;)

Bjs!

Andréa Polo disse...

Bizarro!!!! Onde vc está mesmo? Na Europa!!! Céus...
Vá já correndo prá Waldorf!!! Seus filhos vão te agradecer pela vida inteira!!!!

Mari disse...

Olá Celi, segundo meu marido, neto de alemão, isto tudo que vc descreveu é bem a cara da Alemanha mesmo. Os alemaes são super "quadradinhos" nas coisas, certinhos, organizadinhos... não sobra muito espaço para imaginação, desenho livre, roupa suja de tinta. Eu particularmente não gosto do método Waldorf, mas no seu caso não sei se não seria bom.
Aqui em Toronto as crianças usam muito a criatividade, fazem muito desenho livre e só eventualmente a professora escreve alguma coisa no final do desenho: sempre algo que a criança descreveu sobre o proprio desenho. Na maioria das vezes eles colocam um título, por exemplo, "esta sou eu" e a criança desenha o que quiser, sem modelo nenhum.
Quanto ao lápis de cor, eu gosto muito de lapis de cor... acho que realmente desenvolve varios skills importantes na criança, bla bla bla, mas acho que todos os materiais devem ser explorados, com certeza.
Alem da escola, eu sempre deixo papeis, lapis, caneta, giz de cera, tinta, ao alcance das crianças e eles exploram como querem. Gosto de inventar coisas diferentes com eles e deixa-los explorar um pouco de tudo. Talvez esta seja tb uma forma de vc compensar este método quadradinho de ensinar arte nas escolas.

boa sorte nas suas decisoes: eu bem sei que não é facil quando o assunto é "futuro dos filhos".

Unknown disse...

A Chloe está na creche , começou agora e apesar de ter evoluido bastante a fala ainda acho que o sistema de educação e desenvolvimento aqui na Irlanda é fraco, falta criatividade, motivação e sobra recursos o que me deixa ainda mais frustrada....

Paloma Varón disse...

Celi, é realmente uma questão cultural. Quando se pensa que as crianças não podem se sujar porque não tomam banho diariamente, vc vai falar o quê? Vai obrigar os pais a mudarem? Pelo visto, vc é a única incomodada. Eu procuraria uma escola Waldorf ou montessoriana para esta fase, sim.
Eu não entendo de pedagogia nem de artes como estudiosa, spi só curiosa, mas observo a Ciça desenhando e te digo, ela gosta e evolui mesmo é com canetinha hidrocor e giz de cera (só os importados, infelizmente, pq os vendidos aqui, mesmo Faber-Castell, são ruins demais...).
Ela se suja muito, eu deixo ela se pintar, fazer tatuagem e nem sempre sai só com um banho, mas não tenho problema em deixá-la ir ou vir marcada para a/ da escola, no segundo banho sai.
Beijos

Laiz disse...

Oi Celi, porque não vai dar uma olhada em uma escola Waldorf? eu conheço pouco sobre pedagogia (estou me informando um pouco agora), mas me encantei com a proposta de uma escola Waldorf que tem por aqui (mas que só atende no período da manhã e eu preciso na parte da tarde, então não foi dessa vez). Essa base é super importante pra eles e se você não se sente satisfeita tem mesmo que procurar outras opções. A escola dos seus filhos é muito linda (adorei quando vi as fotos) mas você precisa mesmo estar de acordo com a forma de trabalhar. Um ótimo domingo!!!
Bjinhosss

Liℓℓi Oℓivєirα disse...

Oi amore.. passei pelo seu cantinho e acabei ficando.. parabens pelo carinho e dedicação!! Estarei sempre por aqui.. e te convido a conhecer o nosso tb.. Bjinhos Lili do Luanzinho
www.lililuanluiz.blogspot.com

Angi disse...

Celi,
tudo bem?
sumiu...
olha a escola waldorf que achei por aqui, vou fazer um visita, mas não tenho pressa em colocar Antônio, então acho que vou ano que vem mesmo, mas amei o site, as fotos e a proposta, outra coisa!
http://www.ewq.com.br/
beijocas
feliz dia das crianças!
Angi

Cíntia disse...

Ai Celi, como eu pude deixar passar esse post em branco. Menina, não sei o que é melhor. Você decidiu? Eu acho que você que possui mais conhecimento nessa area, tem melhor habilidade de escolha. Beijos

Sueli disse...

Olá Celi,
Sou professora de Educação Infantil em São Paulo e estudo alemão na universidade. Encontrei seu blog ao fazer uma pesquisa para um trabalho da faculdade, no qual me propus a entender a educação infantil na Alemanha. Gostaria de agradecer-lhe pois suas postagens me ajudaram muito a começar a compor a ideia de educação infantil por aí. Assim como vc, estou sempre estudando e buscando incentivar a criação da criança e seus relatos me fazem querem compreender mais a fundo as concepções pedagógicas aí presentes. E como me pareceu diferente o berçário, pois parece tão voltando para o estímulo à criatividade da criança. Parabéns por sua coragem para ir questionar as opções da escola e também de solicitar a não escrita nos desenhos do seu filho, já é um começo e espero que tais questionamentos possam ecoar nos fazeres nessa escola. Até mais...