Dialogando sobre amizades

Eu e a Cintia (da Suécia) nos tornamos amigas - por enquanto virtuais - através dos nossos blogs. Pelas conversas, percebemos algumas semelhanças quanto ao nosso olhar sobre amizades. Fatalmente a mudança de país desencadeou uma série de reflexões sobre nós mesmas e sobre as pessoas com as quais nos relacionamos. Para transferir a espontaneidade do nosso bate-papo cotidiano, dialogaremos em parágrafos - azuis os meus e verdes da Cíntia. Assim, tentaremos compartilhar nosso ponto de vista sobre amizades, que neste post, é feito a quatro mãos. Vamos lá?

De certa forma este post está relacionado à recente viagem que fiz para o Brasil e revela um tanto da maneira como penso ultimamente. A idéia de escrever sobre esse assunto surgiu de alguns pontos que passei a analisar. Um deles se refere ao fato de que pude realmente compreender sobre o que disse minha querida amiga Jasmin: talvez eu não conseguiria fazer tudo, encontrar todas as pessoas quando eu fosse ao Brasil. Lembrei do dia que ela falou o quanto seria corrido, que o tempo passaria rápido demais e que era realmente o caso de optar por alguns encontros e de priorizar a família. Antes de mudarmos de país estávamos cercadas de amigas, tínhamos as que conviviam diariamente e tornaram-se amigas por conta do trabalho, as de tempos atrás, da época de colégio, as que tornaram-se amigas por conta do convívio na academia, faculdade e, em outros lugares. Por circunstâncias da vida encontrávamos com elas de vez em quando, mas falávamos sempre que possível. Então, que mudamos de país e muitas pessoas que mostravam-se próximas, amigas, sumiram de repente. Por quê? Por conta da distância, de não convivermos mais com freqüência?

Eu não tenho uma opinião muito formada acerca dessa constatação, mas tenho duas hipóteses: 1- Amigo é amigo em qualquer circunstância. Se sumiu, não era amigo! 2- Uma vez eu li num livro uma frase que dizia que alguns amigos eram cometas e outros eram estrelas. Que os cometas são intensos, mas passam muito rápido. Já as estrelas são permanentes e simplesmente brilham!

Entendo perfeitamente e acredito que as pessoas tendem a se aproximar por interesse, por comodismo, por gostarem da outra, mas em fases que se encontram e, se pensarmos bem, cada hora estamos numa fase, em um momento da vida. Natural nos afastarmos de muitas amigas, afinal o contexto, a cultura, o fuso horário e tudo que envolve morar em outro país marcou e se fez muito presente em nosso dia a dia. Além disso, o fato de termos outro ritmo de vida, no qual somos responsáveis por toda a demanda da casa, por termos filhos (independente de ser um ou três), organizamos o que fazer, elencamos prioridades e passamos a perder tempo com as amigas verdadeiras, com as pessoas que valem realmente a pena, não porque há interesse, querem saber como anda a nossa vida, mas por aproximação, vínculo, carinho e dedicação. Mudamos nosso jeito de ser! Morar em outro país, conseqüentemente favorece olhar para si mesmo, para a própria vida, trazendo tombos, conquistas, sentimentos até então adormecidos, favorecendo aprendizados, mesmo que muitas vezes não sejam de imediato tão perceptíveis.

Particularmente, eu nunca fui uma pessoa popular. Faço mais o gênero de "poucos amigos". Mas uma mudança notável na minha forma de fazer amigos tem relação ao fato de morar na Suécia. O sueco corresponde em sua maioria, num ser sincero, direto, muito franco. Já o brasileiro, como bem sabemos, é aquele tipo "legalzão". Quer agradar a todos, quer ser aceito, quer fazer bonito. Eu penso logo no "Baby", aquele personagem do desenho "A família dinossauro" que repetia sem cansar: Você tem que me amar! Você tem que me amar!!!! Parece que nós, brasileiros, andamos por aí querendo que as pessoas nos amem a qualquer preço e por isso, nos dobramos para agradar a todos. Fui educada para ser assim, mas nunca gostei disso. Hoje em dia, venho me respeitando mais. Eu me permito não gostar de certas pessoas e de não estreitar os laços com elas, assim como respeito àquelas que se afastam por falta de afinidade comigo.

Também fui educada dessa maneira Cíntia. Mas sabe o que acredito? Que mudamos! Que a mudança de país, com o dia a dia, os inúmeros desafios diários para viver bem fora do nosso país de origem fez com que olhássemos para a amizade de maneira diferente. Além disso, também passamos a viver muito mais para nossa família. Hoje temos filhos e as prioridades acabam sendo outras mesmo. Tem que valer muito a pena! Tem que ter uma "liga", uma "relaçao" boa, que corresponda 99% nossas expectativas. 

Nesse caso, tratamos de um tema comum na vida dos terráqueos: tempo. Ou melhor, a falta dele. Todo mundo tem 24 horas por dia, e a diferença que notamos nas relações é como distribuímos o nosso tempo livre com os amigos. Mas quais amigos? As novas amizades do facebook? Aquela amiga de infância que o papo não bate como antes? Seriam ideais as amizades feitas pela internet, onde a gente dá atenção só quando quer? O tempo é escasso, especialmente quando se tem filhos. Urge levantarmos critérios sobre aquilo que é importante em nossas vidas. Aquelas amizades fortuitas naturalmente sumirão... Afinal, cada minuto gasto com uma pessoa que não vale a pena significa um minuto a menos com aquele amigo que merece nossa atenção.

Tempo livre? Onde? A verdade é que deixamos de fazer algo para darmos atenção ao amigo. Sendo assim, por isso mesmo que devemos rever nossos critérios para que o amigo verdadeiro, aquele que merece nossa atenção, seja correspondido.

Sabe que aprendi um tanto desde que vim para cá e a viagem para o Brasil também ajudou a lembrar de alguns acontecimentos importantes do passado, no qual tinha amizade com algumas pessoas que sempre demonstraram enorme carinho, mas que não eram tão amigos assim, faltava algo ou sentiam-se tão, mas tão amigas que se intrometiam além da conta na minha vida. Qual será o limite? Difícil para muitas pessoas.


Quanto a amizade virtual, através do facebook e do blog. Acho que tem um limite também, mas que conseguimos fazer amizades e extrapolar a simples telinha. Não acha?

Uma vez alguém disse que amizade surge sempre por dois fatores: "interesse ou prazer". Achei tão ilógico quando escutei, mas passei a ver sentido nessa afirmação. As pessoas se procuram por interesse, e muitas amizades são construídas por base única no interesse. Sabe assim: "Aquela fulana é um pé no saco, mas sabe como é, ela mora em NY e um dia eu posso precisar dela. Não vou descartá-la!" Fala sério hein Fiona. Que miséria de ser humano estamos nos transformando??? E outras amizades são as ideais (e raras), que refletem o prazer em estar junto. Quando olho para minha própria rede social, vejo hoje muito mais naturalidade que antes. Algo que deixei de fazer, foi pisar em ovos. Sabe quando você tem vontade de dizer o que pensa e não diz "prá não magoar porque o fulano não vai gostar". Essa amizade nunca será verdadeira, porque o fulano é amigo de um personagem que a gente criou para ele gostar, e não de nós mesmos. É uma armadilha que a gente cria prá si mesmo ao tentar ser "o legalzão" o tempo todo. Estamos a cada dia mais distantes de nossa essência. Sobre as amizades virtuais, acredito demais nelas. Já encontrei pessoas incríveis por aqui, mas o critério é o mesmo para as amizades reais - tem que ter afinidade, uma química e principalmente, espontaneidade.

Interesse! O que realmente interessa é mostrar o maior número de amigos, por exemplo, no facebook. Nessa rede social, há quem vê milhões de amigos, todo mundo é meu amigo! Quem considera milhões de conhecidos, já vi e conversei uma vez, então aceitei e, tem aqueles que consideram esse espaço realmente de troca e amizade, por isso só aceitam os mais próximos mesmo. Depende da importância que dão e conceito que tem sobre amizade. Tudo muito relativo! Os valores estão se perdendo...

Em 2013, eu quero continuar nessa linha de "gastar meu tempo com quem importa". Nada de agradar para parecer legal, fazer coisas que eu nem estou afim para satisfazer o desejo de outros e querer que o mundo todo me ame. As coisas nao funcionam assim. Amigos reais e virtuais recebem a mesma atencao, desde que valham a pena. E muitos valem. Estou bem feliz com o ciclo que estou fechando. Claro que o número diminuiu, mas para quem nunca foi popular mesmo, nao há o que reclamar. :)

Hoje eu também tenho total convicção de que são poucos os meus amigos verdadeiros. Em primeiro lugar estão as pessoas da minha família e as que moram em meu coração fiz questão de incluí-las também através do convite para serem padrinhos dos meus filhos. Fora essas conto nos dedos e nem chego a encher uma mão dos amigos que estão presentes, mesmo que distantes. Não são muitas, mas o bastante para me sentir acolhida e feliz! Lógico também, que não posso deixar de citar poucas, mas as virtuais. Aquelas que se aproximaram, pois também sei que valeu e que poderá valer muito a pena daqui pra frente! 

Para encerrar o ano, brindamos, brindamos aos amigos! A uma nova etapa...




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15 comentários:

Cíntia disse...

Adorei escrever contigo!
Obrigada pela honra!

Beijos

ceila.vignoni@yahoo.com.br disse...

Celi,
Adorei o relato seu e da Cíntia, Meninas eu realmente tenho muito poucas amigas, concordo com a Celi que não consigo completar as minhas mãos. Porém, as que tenho cuido muito bem. Adorei a comparação da amizade com o cometa e a estrela. Que lindo meninas!!! Realmente eu refleti e consegui identificar as que passam rápido e as que brilham para sempre. Eu tenho muitas saudades de amigas que ocuparam um grande espaço no meu coração mas o tempo a distância perspectivas de vida diferente foi nos afastando...Que pena!!! Eu também acredito que a família é muito importante e em especial quando percebemos o quanto a distância de um ente querido nós faz ficar triste em alguns momentos da nossa vida!!!
Novamente gostaria de expressar que não tenho muitas amigas e que as pessoas que se aproximam pelo facebook não são tão próximas e que é conveniente deixar umas linhas alí registradas...Eu também não gosto de escrever por escrever mas sim deixar uma mensagem carinhosa, não faço nada obrigad e nem para agradar...Eu sou assim e goste quem gostar...Não preciso ser querida por todos e nem preciso...Gosto sim de priorizar o meu tempo com pessoas que amo e temos afinidades...
Querida irmã achei lindas as fotos. Que linda homenagem para fechar o ano de 2012!!!

Fernanda disse...

Oi, meninas. Gostei muito do texto. Gosto das duas e concordo com quase tudo.
Somente no caso do facebook, nao acho que seja um caso apenas de amizades e que os valores podem estar se perdendo.
Uma rede social eh isso. Eh uma rede de pessoas que saem de vc, algumas mais próximas, outras nem tanto, outras ate bem distantes, apesar de fazerem parte da sua lista de qquer maneira. Para colocar apenas quem eh amigo de verdade, super próximo nao precisaríamos de uma rede social, com essas pessoas ja mantemos contato naturalmente, por telefone, email. Eu acho que o facebook eh um recurso para manter pessoas em contato nao importando qual o interesse por trás daquele contato. Eu adiciono qquer pessoa que me adicione e exponho mínimo possível a minha vida. Quem acho que precisa de mais informações as recebe por email. Fica difícil ficar recusando convites e essas pessoas que realmente sao conhecidas como por ex.o Paulo Coelho. Deixa que as pessoas se aproximem, mas vejam soh o que vc quer mostrar.... Nao eh? Viajei muito? Bom, Feliz ano novo pra vcs! E obrigada por compartilhar....

Celi disse...

Eu também adorei Cíntia. Obrigada pela parceria e por compartilhar tanto o seu jeito de pensar. Você é muito especial e saiba que me identifico muito com tudo que fala.
Beijos e Feliz 2013

Celi disse...

A verdade é que é melhor ter poucas e verdadeiras do que um monte sem grande vínculo, sem poder contar nos momentos mais alegres ou tristes.
Conte comigo sempre, pois a distância é um fato, algo a ser considerado, mas que jamais afastará nossos sentimentos.
Obrigada pelas palavras...
Beijos e Feliz 2013

Celi disse...

Que surpresa você por aqui. Gostei muito do seu comentário. Realmente Fernanda a rede social tem como intuito favorecer os contatos e, no caso, do facebook ampliar o número de pessoas conhecidas. Cíntia e eu conversávamos sobre amigos verdadeiros, sobre ser amigo e considerar realmente.
Sabe que no início aceitava somente pessoas que conhecia, com as quais já tive uma relação, de amizade, por conta do trabalho, enfim, com as que de alguma maneira convivi e fizeram parte da fase da minha vida. Depois passei a aceitar tanta gente, todo mundo que solicitava a amizade. Agora, restringi muito as pessoas, tirei algumas dos meus contatos. Sabe por que? Porque gosto de afinidade, de deixar pessoas que tenho ao menos simpatia, que podem vir fazer parte da minha história, podem ser amigas. A gente tem pressentimentos, conhece um tanto da pessoa (tem lá nossas impressões), mesmo que virtualmente. Outra quero compartilhar fotos, o mínimo que seja sabendo com quem, para quem... Não sinto necessidade de aceitar todo mundo, de abrir esse espaço que pode ser de troca, um rol de conhecidos, pessoas que gostamos, temos admiração, mesmo que não sejam os nossos melhores amigos.
Muitas maneiras de pensar e considerar... Obrigada por compartilhar suas idéias conosco. Um grande beijo e Feliz 2013.

LOVE MAKES A FAMILY disse...

Celi, irei escrever a mesma coisa que escrevi na Cíntia, pois é o que aprendi ao longo dos anos.

Sabe o que aprendi? A maior verdade é aquela que sabemos de nós mesmos. E os verdadeiros amigos são aqueles que se permitem conhecer nossa verdade. Algumas pessoas ainda não estão preparadas para saber de si e, muito menos, de nós. O que nos resta? Estarmos com o coração aberto porque, como diz a Bíblia em Hebreus 13: 1-2: "Permaneça o amor fraternal. Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedam anjos."
E cada dia mais tenho percebido esta verdade em minha vida. Nos últimos anos, tenho vivido a descoberta de amigos lindos, cada um do seu jeitinho me abençoando de formas diferentes. E neste momento em que a minha família me rejeitou por eu ser casada com uma mulher, sinto-me muito acolhida pelos amigos que fiz através do meu blog! E você e a Cíntia fazem parte destes amigos especiais que eu gostaria muito que morassem aqui, ao ladinho de casa. Como não podemos ter tudo, fico feliz que do outro lado da telinha, posso ler vocês e, algumas vezes, ouvi-las via skype...Dar muitas risadas e falar de coisas mais densas, mais sérias.
Feliz 2013!
Com o amor de sempre,
Alê!

Fernanda disse...

É, vc tbem tem razão... muitas formas de ver... Obrigada pelos desejos e feliz 2013 pra vc tbem!!!!

Celi disse...

Obrigada Fernanda! Vamos trocando "figurinhas" durante esse ano! Beijos

Ana Gaspar disse...

oi flor...
estou aqui na correira, um calorrr.... nossa!
Mas ficar com meus pais e alguns amigos esta sendo bom pra mim...
Engraçado que entrei pra desejar um FELIZ 2013 pra vocês (e estava sentindo falta deste canto, que coisa louca isso né?). E de parei com seu texto e refleti sobre o que estou sentindo nesta viagem... o que me assustou foi que senti falta da minha vida aí, acredita???
mas depois conto como foi TUDO!! ainda falta muito, volta só no final de fevereiro...
Então minha amiga um FELIZ 2013 e muita coisa boa para seus "homens" lindos, que Deus abençoe vocês sempre.
beijos com muito carinho

Celi disse...

Alê tem toda razão! Não podemos mesmo fechar as portas... temos que deixar as pessoas se aproximarem. Acredito mesmo que nada é por acaso, que facilitamos um tanto, mas que as coisas acontecem quando menos esperamos... Lógico que fazer um tanto para as realizações ajuda também.
Sou muito feliz com meu blog, com as pessoas que conheci através dele. Tantas pessoas que estão extrapolando a simples telinha e tornando-se próximas. Sempre um carinho, uma palavra amiga... Sou feliz por isso! Nem imaginam como gostei de vocês, uma simpatia tremenda que pretendo afinar ainda mais através do contato via skype. A gente conversa, se diverti... Não é mesmo?
Podem contar comigo! Um Ano maravilhoso para vocês duas...
Beijos

Celi disse...

Que maravilha! Aproveite muito mesmo Ana. Agora que moramos fora é muito bom reencontrar todos, mas também voltarmos para nosso espaço, nosso lar. Ficaremos sempre divididas pelo amor que temos pela família. Por isso, APROVEITE! Curta até o último... tenho certeza que está fazendo isso!
Feliz Ano Novo para vc e que em 2013 possamos nos conhecer... Que tal?
Um grande beijo.

Cássia disse...

Cê,
Eu tenho bastante "amigos" no facebook, mas sei que a maioria, são amigos de boteco, amigos para conversar 5 minutos no cafezinho (empresa), amigos que não vejo há mais de anos, mas que têm aquela sensação de "conheci essa pessoa e dei boas risadas", amigos prá todos os jeitos, mas AMIGOS, de verdade, de contar nos dedos dão no máximo 5 dedos!!!
Ou seja, 1 mão de amigos, mas amigos verdadeiros! É tão bom!!!
Sim, eu me desdobro prá agradar à todos e sei bem o quanto somos diferentes, mas nem por isso deixamos de ser amigas quase que a vida toda!
Desde bem fedelhas!!! E que saudades!!!
Se voltasse o tempo, faria as mesmas besteiras com vc, jogaria os mesmos ovos nas cabeças daqueles babacas e com certeza choraria as mesmas coisas!
Crescemos...fazer o que???
Como diz o meu pequeno: - É o ciclo da vida!!!
Então bora viver TUDO que temos prá viver, da melhor maneira possível!
No meu caso é tudo sempre intenso!
Quem não te conhece ATÉ pensa que é brava, etc, mas só eu sei quanto amor tem dentro desse coração!!!
Não é a mamãe!!! Não é a mamãe! ehehehehe
Ah esqueci de dizer, vc é meu dedo indicador (dos meus cinco dedos).
Amo vc!
bjks

Gisley Scott disse...

Oie Celi,
Estava a conversar com uma amiga e seu post de hoje[juntamente com a Cíntia] reflete um turbilhão de idéias e sentimentos que tenho em relação à amizade.Me vejo em vc e nas palavras da Cíntia tb.Ainda não achei a "cola" que mantém as pessoas unidas e às vezes é super difícil de encontrar as pérolas verdadeiras.

Obg pela reflexão!

Celi disse...

Difícil mesmo! Um aprendizado constante Gisley! Como a gente se engana, por isso todo cuidado é pouco.
Agora, sempre existirão aqueles que ficarão para sempre! Basta encontrarmos...rs
Obrigada pela visita! Seja muito bem vinda!
Beijos