Intenso, pois será o último?

Vocês também são do tipo de pessoa que aproveitam intensamente o último? O último pacote de bolacha do pacote, o último encontro familiar, a última viagem sabendo que a próxima pode demorar para acontecer, a última taça de vinho, o último capítulo de um livro, o último filho?

Realmente a palavra intensidade é a que permeia a minha relação com meu bebê Lucas. Não consigo pensar em outra definição melhor para os dias que já vivi ao lado dele, para as ações realizadas com ele, para ele. E a pergunta que fica no ar: Será que é tão intenso, pois será o último?

Consideramos todas as condições atuais, onde vivemos e, o principal, o quanto exige dedicação, tempo, amor e o ato de educar, sabe-se bem que esse último não é tão simples assim; a gente se envolve, se preocupa de uma tal maneira que passa a acreditar que não daremos conta de tantos filhos assim. Olha que estou no terceiro e, justamente por isso que penso em parar. Porque mãe sempre quer fazer o melhor. Então, ponto final.

É fato que lidamos com o terceiro de maneira mais tranqüila, mais deixa as coisas acontecerem no seu tempo, conforme as necessidades do bebê e de acordo com nossas vontades, nossas concepções de certo e errado. Não há tantos medos, muito mais conhecimentos. E a pergunta que fica no ar: Será que é tão intenso, pois já tem um tanto do que é conhecido?

Outro dia fomos a pediatra do Lucas, na primeira consulta. Entre uma medição, anotação e outra eis que surge a seguinte pergunta: Qual é a fórmula que dão? Subentendendo que poderia ser outra opção ao invés do simples ato de amamentar. Na hora pensei, como assim não amamentar. Se bem que conheci pessoas aqui na Alemanha que desistiram de amamentar, pelo simples fato dos mamilos ficarem doloridos, do bebê depender única e exclusivamente da mãe, no qual tende, se faz necessário dispor de um tempo para esse encontro, para esse bem maior ao bebê. E mais uma vez a pergunta que fica no ar: Será que estou vivendo intensamente essa relação entre mãe e filho, o amamentar, pois será o último?

Nessa vida de mãe de três o tempo voa e o sono só aumenta. Uma infinidade de tarefas: entre limpar, blogar, trocar a fralda, cozinhar, passar, lavar, tem o dormir. Dormir durante a noite, o dia, não importa o tão cansada esteja, o importante é ter o meu bebê ao lado. Deitado em meu peito, deitado ao meu lado, mas ficar junto! Viver esse momento, esse momento que passa, assim como aconteceu com os outros filhos. E a pergunta que fica no ar: Será que é tão intenso o desejo de estar ao lado, de curtir esse pequeno, que aproveito para dormir também ao lado dele? 

E agora me digam se não é para viver intensamente as delícias de um bebê ao lado...grudado!

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21 comentários:

Dani Cassar disse...

Que delicia, Celi, aproveita mesmo cada segundinho eh um maximo ne e vc sabe muito bem ja que esta vivendo o terceiro...um cheiro bem gostoso no Lucas e um beijo em vcs

Carol Damasceno disse...

Ai Celi é uma delícia ter um bebê, né... Muito embora eu ainda sinta que a Laura é um bebê, penso que logo terei um RN em casa de novo...
:b Mas confesso que tenho medo da intensidade para que a Laura não se sinta de lado... E tenho medo de não saber dosar e etc... Mas que é uma delícia e tem que aproveitar cada segundo... Ah isso tem mesmo...
E carinho e colo nunca fizeram mal a ninguém... :a

Beijocas
Carol

Ananda Etges disse...

Celi, também estava refletindo sobre isso. Quero viver o segundo parto e o segundo filho de uma forma especial. Não que o primeiro não tenha sido curtido, mas agora não quero me acomodar por ser o segundo e deixar algumas coisas passarem, pois no meu caso, acredito que ele seja o último (embora meu sonho seja ter 4 hehe).

Beijos em ti e no trio lindo!

Ananda.

Juliana Tassi Borges Zenaide- Contos de Mãe disse...

Palavras tão gostosas de ler... como amor de mãe!!

Ana Gaspar disse...

Bom amiga acho que é intenso devido você ser uma pessoa intensa!!!
Você é uma mãe "intensa"... não duvide disso, pois sou mãe... rsrsr e sei como você é zelosa, amorosa...
cuida do Lucas assim mesmo...intensamente!!! lindo ver isso...
beijossssssss

Dani Rabelo disse...

é Celi, acho que é isso mesmo, por saber que é o último, vc suga cada minuto que tem com ele, já que sabe bem que tudo isso passa, muda, acalma, amadurece... e vc aproveita bastante esses momentos, certo? É isso mesmo, curta muuuuiiito, que a Laura tem 17 meses e eu morro de saudades dela pequenininha.... =)

Beijos grandes!

(quem sabe ele não é o último e sim, o penúltimo?????) =)

Iara disse...

Imagine eu!!! Aproveite muito! Agora só com os netos, mas é totalmente diferente. A relação mãe e filho não tem comparação. bjs

Ilana disse...

Não sei dizer se é intenso porque é o último, ou se é intenso porque intenso é.
Tem coisa mais deliciosa que se entregar aos cuidados de um bebê, de verdade? Quando o Rapha era nenezinho, lembro que o tempo tinha outra dimensão pra mim. Apesar de dormir juntos à noite - ele dormia no berço - eu não desgrudava dele, e nem queria.
E digo mais: você faz muito bem de aproveitar cada segundinho.
Bjos

Gabriela Grossi disse...

Sabe Celi, independente do Lucas ser o último ou não, eu acho que sempre vale à pena viver intensamente. Nem sempre é possível, nem sempre faz tão bem, quanto o bem que faz agora para vcs dois.
Como já disse alguém, que eu não sei quem (se souber me avise) "o valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
Aproveite muito e se joga na intensidade da vida rsrsrs
Beijo

Mamacrica disse...

PERFEITO! Estou emocionada... Compartilho do mesmo sentimento que você! Como a diferença da minha segunda para o terceiro foi de quase 10 anos, esse sentimento de querer curtir tudo aquilo que eu já havia passado e que temos a dimensão do quanto é efêmero, se intensificou em mim e nas minhas ações como mãe do terceiro e possivelmente, último filho!
Logo quando engravidei do Felipe, algumas pessoas falavam "nossa, que corajosa! Passar por tudo de novo!" e eu somente pensava... "que delícia! Obrigada meu Deus!" e sigo curtindo todas as dores e as delícias de ser mãe de um bebezinho... Que agora já está com 2 anos! Passou muito rápido...
Bjs
Mamacrica

Paloma Varón disse...

Eu aproveitei muiton mais os ses primeiros meeses da Clarice porque ela é a caçula e última. E porque, nos seis primeiros meses com a Ciça,e u estava makis preocupada com a nossa sobrevivência que com outra coisa. Com Clarice eu curti mais, curti cada minuto, a sobrevivência já estava "garantida", a gente pôde ter um contato mais íntimo, pôde pensar em como viver bem. Acho que o que diferencia é isso. Pelo menos no meu caso.
Beijos e aproveita tudo com este bebê!

Adri Portella disse...

Aproveite amiga, sendo o último ou não......deve ser uma delícia de momento!!!!!
Bjs

Anônimo disse...

Pode chorar lendo esse post? Porque eu estou chorando, estou muito emocionada, Celi!!! Tenho vivido ttas emoções controvérsias, queria muito, muito mesmo viver essa intensidade com o Miguel que vc está vivendo aí com o Lucas. Será que é por que, no meu caso, ainda não é o último? (se bem que eu nem quero mais filhos, mesmo!)

CHoro e choro :(
Lindo post!
Viva mesmo, amiga, viva o mais intenso que puder!

Beijos carinhosos
Ju

Anne disse...

Ainn... eu aproveitei tão diferente os dois! O Joaquim eu quase devorei. Ficava horas e horas babando, coisa que nunca fiz com o Tomás. Com ele, me permiti os excessos. Só colo, dorme comigo, doei o berço! Coisa que não fiz com o Joaquim. Mas não sei se porque é o último. Acho que porque a gente é uma mãe diferente para cada filho...

Thatá disse...

Que lindo Celi!!Como isso deve ser delicioso tb para o bb Lucas, ele deve ser um bb muito feliz!!
Lendo suas palavras vejo que ser mãe de 3 não deve ser coisa fácil, mas vc conseguiu deixar o amor ser maior que o cansaço e isso é demais, é lindo!
Bjs!

Unknown disse...

Ai Celi, como me identifiquei com esse post! Poderia ter sido escrito por mim! Olha, eu sou exatamente assim com João, meu caçula, justamente porque sei que não terei mais filhos. Sou grudada, lambo a cria intensamente e penso sempre nisso: foi a última vez que amamentei, foi a última vez que levei um filho ao primeiro dia de toda uma vida escolar, foi a última vez que tive um bebezico no colo...ai SAUDADE! Aproveita amiga!!! Passa rápido tanta gostosura!

bjo!

Ana disse...

Acho que com cada filho é diferente, mas sim, talvez por ter outras experiencias vc já esta curada!! e tb mais solta, mais entregue por já ter experenciado isso outras 2 vezes!

Mas que é uma delicia mesmo é!

Renata Marques disse...

Celi, o que posso dizer, é que quando eles crescem e deixam de ser bebês (pelo menos na idade) a gente começa de novo a ter saudades de ter um rebento em casa (também tenho 3 e não planejo mais nenhum). Dia desses fui visitar um sobrinho recém nascido e aquele forte desejo de ter um filho voltou (mas já já passa, hehehe). É viciante!

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Ahhh, agora entendi porque falam que o caçula é o mais mimado!!!!

hehehe

Bjos!

Anônimo disse...

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